Ainda sobre cápsulas do tempo

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Aproveitando a deixa sobre São Jorge d’Oeste com a sua cápsula do tempo, para ser aberta no centenário do glorioso e simpático município paranaense, professor Afronsius, Natureza Morta e Beronha voltaram ao assunto. Desta vez com empuxo clubístico – ou rubro-negro.

– Não vamos esquecer, se a gente chegar até lá (vai ser impossível, mas…), de outra cápsula. A que abriu espaço para o Furacão.

Recapitulando

A iniciativa foi do jornal The New York Times, no ano 2000. Criar uma cápsula do tempo para abrigar “alguns objetos que representassem o que existia no planeta no ano 2000 da Era Cristã”. Seriam guardados até o novo milênio, quando a cápsula seria aberta, ou seja, no ano 3000.

Dentre os objetos, por supuesto, a camisa do Clube Atlético Paranaense.

Uma cerimônia realizada em Nova Iorque (que chique!) marcou o fim da exibição ao publico da cápsula do tempo. Ela permanece no Museu de História Natural, preservando vários objetos representativos da era atual, colhidos nos quatro cantos do planeta.

Em 2001, graças a um motorista de táxi, Clóvis Gonçalves, que transportou em Curitiba o correspondente do jornal americano, o Atlético foi muito além do G4. É que, na conversa com o jornalista, este perguntou a Clóvis o que ele indicaria como algo realmente representativo para ser selecionado para a cápsula do tempo.

Não deu outra:

– A camisa do Atleticon.

Registro com destaque

Inclusive, segundo professor Afronsius, a notícia sobre a escolha mereceu chamada de primeira página na Gazeta do Povo, com direito, fugindo ao padrão gráfico, a inclusão de uma foto da camisa rubro-negra no início do texto.

Conclusão do Beronha:

– Esse Atlético só me dá alegria. Para mim, já bastava o fato de, em 2013, pular do grupo do rebaixamento para as cabeças do Brasileirão…

ENQUANTO ISSO…