Um documento que seria dos arquivos do FBI reacendeu – mais uma vez – a discussão sobre discos voadores e, naturalmente, extraterrestres. Segundo noticiou a brava e indormida imprensa, o tal relatório, de 22 de março de 1950, registra de “forma oficial” a presença de ÓVNIS no que ficou conhecido como caso Roswell, em 1947, no Novo México.
Quem assinou a papelada foi um agente especial de nome Guy Hottel. Diz Beronha que, se fosse Mottel, o episódio poderia ser classificado de altamente suspeito.
Mottel, perdão, Hottell garante ter visto três discos, “cada um com três corpos de forma humana, mas de pequena estatura e com uma roupa metálica de textura muito fina”.
Vendendo jornal
Foi no dia 8 de julho que o jornal Roswell Daily Record abriu manchete na primeira página: “RAAF (Roswell Army Air Field) captura disco voador em rancho na região de Roswell”. No dia seguinte, porém, o poderoso rotativo desmentia a notícia. O disco não passava de um amistoso balão meteorológico.
De qualquer modo, OVNIs viraram moda – ou febre. Na década de 1970, a chamada Área 51, no deserto de Nevada, teria sido palco de outros contatos imediatos (de primeiríssimo grau) com extraterrestres.
Bem mais recentemente, uma equipe que fazia um documentário para a TV americana visitou outra cidadezinha onde um OVNI teria feito escala forçada, conforme notícias publicadas em jornais populares da região nos anos 1940. Era tudo verdade ou mentira pura? Ressalte-se que as autoridades locais nunca permitiram uma escavação ou outro tipo de estudo na pequena praça onde estaria enterrado o E.T.
Entrevistado para o programa, um cidadão acabou matando a charada. Declarou tranquilamente: “Como se diz aqui no Texas, não se deve estragar uma boa história contando a verdade”.
I want to believe. And you?
Nessa questão, Natureza Morta opta pelo Paradoxo de Fermi: se há seres de outros planetas, onde está todo mundo?
E fica com o E.T. de 1982, o de Steven Spielberg. Não porque foi o primeiro filme a superar a marca de US$ 700 milhões nas bilheterias, mas porque é bom cinema.
Beronha, por sua vez, não abre mão de Bilu, o E.T. de Corguinho (MS).
De qualquer forma, como dizia Aparício Torelly, o Barão de Itararé, há algo no ar além dos aviões de carreira.
Ele não se referia especificamente a misteriosos objetos voadores, é claro, mas serve.
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