
Por conta do calor, o motorista curitibano está procurando “caminhos alternativos”. Ou seja: ruas altamente arborizadas. Um refrigério, para o corpo e o espírito, principalmente quando tem pela frente semáforos e é obrigado a parar sob o Sol inclemente. A Dr. Faivre é um exemplo. Completando a sombra das árvores, temos a dos prédios, já que a rua é estreita. Afinal, ser uma das cidades mais arborizadas do Brasil tem suas vantagens e privilégios.
Pré-requisito
Pelo censo de 2010, do IBGE, Curitiba era a quinta grande cidade mais arborizada do país, a partir de análise de municípios de mais de 1 milhão de habitantes. Perdia para Goiânia, Campinas, Belo Horizonte e Porto Alegre. Goiânia apresentava 89,5% de arborização e, Curitiba, 76,4%. E, segundo registro da BBI – Briosa, Brava e Indormida Imprensa – , “as ruas mais bonitas do mundo têm uma fileira de árvores dos dois lados da rua que, por cima, revelam um corredor verde. A arborização, que normalmente é pré-requisito para tornar uma rua bela, é um dos aspectos positivos de Curitiba e das outras quatro cidades brasileiras”.
Hoje, com o boom – ou bummm imobiliário, como prefere Beronha –, ainda estaríamos entre as mais arborizadas? À sombra?
A conferir. De qualquer modo, nesses dias de canícula senegalesca, em muitas ruas nada arborizadas tornou-se comum a cena: carros que param quase meia quadra antes do sinaleiro quando surge o sinal vermelho. Para não ficar exposto ao Sol..
É que, graças a um salvador prédio próximo, há um nesga de sombra depositada no esfalto.
ENQUANTO ISSO…
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