Cada um com sua mania. Em dia de Atletiba, um amigo do professor Afronsius enfurna-se no cinema, para ficar sabendo do resultado só depois do jogo. Ou do filme. Outro amigo, de Porto Alegre, quando tem Grenal pega o carro e se manda da cidade. Pra qualquer lado. De olho no cronômetro, ou melhor, no relógio. Só retorna depois dos 90 minutos regulamentares mais o intervalo e possíveis descontos.
– E, bah tchê! Tem dado sorte. Na volta, geralmente me aparece gente acenando bandeiras do Inter…
Agora, com a Copa, para quem também prefere bater em retirada em jogo do Brasil, Natureza Morta já encomendou uma fita na locadora.
– Fuga para a Vitória. Ideal para quem gosta de filme de guerra e curte futebol.
De fato. Produção de 1981 – Victory, no original -, reúne uma seleção de bons atores e um estreante, Pelé. Dirigido por John Huston, ele mesmo, de Relíquia Macabra (The Maltese Falcon, 1941, com Humphrey Bogart) e Moby Dick, 1956, entre muitos outros sucessos, reúne uma seleção de atores e noviços. O elenco vai de Michael Caine, Sylvester Stallone e Max Von Sydow a Bobby Moore, Osvaldo Ardiles, Kazimierz Deyna e Pelé.
Um jogo, dois objetivos
Sinopse, sem querer dar uma de desmancha prazeres para quem ainda não o assistiu: num campo de prisioneiros de guerra nazista, na II Guerra, o major Karl von Steiner (Max Von Sydow), que no passado havia sido jogador da seleção alemã, resolve promover um jogo entre a Alemanha e uma seleção composta pelos inimigos. O time adversário é comandado pelo capitão John Colby (Michael Caine), um inglês que igualmente jogara futebol. Para os nazistas, era a chance de vencer a partida e contribuir para a tese da superioridade do homem ariano, conforme a propaganda nazista. Já os aliados, planejam uma fuga, no intervalo da partida. A pugna seria nas proximidades de Paris.
– O filme é mediano, previsível, mas Pelé jogou um bolão – segundo professor Afronsius.
Já Beronha, nosso anti-herói de plantão, quis saber:
– Foi indicado para o Oscar, pelo menos o de efeitos especiais?
ENQUANTO ISSO…
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