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Bullying sobre rodas
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A última de Beronha, nosso anti-herói de plantão:
– Direção defensiva? Só com luva de boxe.
De fato, o trânsito de Curitiba continua na (velha) linha chinesa, vai de Mao a Piao. E tende a piorar. Tanto que é recomendável dirigir de cinto e capacete.
Prevendo um caos ainda maior, Natureza Morta já pensou no que vem por aí. Vamos ter, segundo o solitário da Vila Piroquinha, rally dentro de condomínios, auto-escola dando lugar a treinamento espacial na Nasa, entre outras novidades. Para ele, vivemos o bullying no trânsito. Para fugir disso, talvez a única opção seja trocar o carro por asa delta. Ou implantar – ao invés do metrô – o teletransporte da Enterprise (alô, doutor Spock, capitão Kirk e doutor McCoy, prontos para a nova missão?). O scanner molecular já está disponível…

O boom e o bum

Para Beronha, tem gente que não dá a partida no veículo, dá pontapé inicial. Boom imobiliário? O grande negócio para ganhar dinheiro é abrir estacionamento. Ou serviço de guincho e lataria.
Na verdade, o Brasil implantou a indústria automobilística nos anos 1950 e esqueceu de introduzir no país a cultura do automóvel, ao contrário do que ocorreu nos Estados Unidos. Mas essa já é outra história, que fica para amanhã com a (notável) contribuição da seção Achados&Perdidos,
começando FNM – o Fenemê -, em 1949, e o Romi-Isetta, em 1955, o primeiro veículo automotor de fabricação nacional, que colocou o Brasil na era do automóvel, até chegar a “Trânsito louco”, livro de Marcos Prado lançado em 1973 e que trata de um desafio: “implantar um plano de trânsito numa cidade com vícios urbanos impermeável a qualquer modificação em sua estrutura viária tradicional”, nas palavras de Jaime Lerner.
Até amanhã, portanto. Se o trânsito assim nos permitir, acrescenta Beronha.

ENQUANTO ISSO…


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