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Crimes insolúveis – cresce o arquivo
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É por faixa etária – e, por conseguinte, da disponibilidade de tempo de cada um. Natureza Morta está falando da turma que frequenta o bar da Vila Piroquinha que dispõe de um baita televisor de plasma – o único, aliás, num raio de muitos quilômetros.

Tem o pessoal que chega no meio da tarde para curtir Jambo e Ruivão, os que preferem o Pica-Pau (êêê-êêê-eee!) e aqueles que não perdem um capítulo de Medical Detectives.

Esses últimos andam preocupados com os casos insolúveis. Apesar de todo o esforço dos investigadores e da turma dos laboratórios, a lista de crimes não resolvidos continua aumentando.

Aumentando porque, na hora H, do desfecho do episódio, surge o dono do estabelecimento e, num toque nada mágico, muda de canal. O cidadão em epígrafe, como diz o Natureza, adora futebol. Principalmente futebol americano.

– Sem falar do curling, aquele estranho jogo da vassourinha com gente vestindo agasalhos mais estranhos ainda para acompanhar uma espécie de chaleira que desliza sobre a superfície de gelo até o alvo, o chamado tee.

Para Beronha, os caras dos agasalhos parecem peludos de circo.
Como o esporte ganhou novos adeptos com a última Olimpíada de Inverno, reduziu-se a zero a possibilidade de se ver Medical Detectives até o fim.

Daí os crimes permanecerem insolúveis – para os apreciadores da série.
Sem solução apesar do empenho dos protagonistas, que passam meia hora na tela trabalhando sem parar.

Mais pressionados do que balconistas de casa lotérica às vésperas de sorteio da Mega-Sena acumulada.

ENQUANTO ISSO…


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