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Da TV ao papel
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O escritor e jornalista Fernando Moraes, autor de Chatô, a biografia de Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello (1892-1968), em entrevista a Nirlando Beirão, na revista Carta Capital, não deixa por menos:

– Sou um jornalista do papel, meu mundo era o Jornal da Tarde – sonho de todo grande jornalista, assim como foi a Realidade e, antes, o Jornal do Brasil. Estou convencido de que jornal e revista no formato de hoje acabaram. Televisão volta a ser um eletrodoméstico, uma tela, o conteúdo vai estar no seu celular.

Embora ache isso lamentável, posto que também é da geração do papel, professor Afronsius concordou plenamente com a assertiva.

– Assertiva? – quis saber Beronha.

– Isso mesmo. Assertiva. Quer saber o que é? Vá folhear o dicionário. É papel, mas sobrevive.

Ainda sobre o admirável mundo novíssimo, temos na mesma edição da Carta, a coluna de Thomaz Wood Jr. Ao abordar o futuro da educação, conta ele que logo teremos a Air School e o Uber MBA, que “constituem a materializações do conceito de empresa virtual”, ou seja, “o acesso amplo às tecnologias de informação e comunicação”. E finaliza:

– Quem viver, verá… Ou lamentará!

ENQUANTO ISSO…

 

 

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