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De dar água na boca
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Papai Noel chegou mais cedo, para felicidade de Schnapps e um Himalaia de inveja por parte de Beronha. É que o cachorro de estimação do professor Afronsius, o Schnapps, ganhou de presente um panetone.
Na verdade um panetone para cães, com “flocos de carne” e, segundo o fabricante, a Panetteria di Canni, é recomendado para todas as raças. Tem mais. A caixa de papelão do panetone traz outra mensagem: “Agora, seu cão também vai acreditar em Papai Noel”.
Nosso anti-herói de plantão adora panetone, mas nunca experimentou “flocos de carne”.
– Talvez o bom velhinho ainda me traga um de presente.

Os mais bem avaliados

Já Natureza Morta preferiu comentar matéria de uma revista. “Os carros mais bem avaliados pelos brasileiros em 2012”. O hatch Fiat 500 venceu o prêmio “Os Eleitos”, da Quatro Rodas.
– Já os motoristas, se fossem avaliados pelos carros…
De fato. O que tem de meia-roda circulando por aí.

Tropeirismo em marcha

De carros e motoristas para os tropeiros. O solitário da Vila Piroquinha recebeu uma boa notícia de seu amigo Carlos Solera: o município de Itabira acaba de ser agraciado com o título de Capital Estadual do Tropeirismo de Minas Gerais.
O projeto de lei, do deputado Gustavo Valadares (PSD), foi aprovado quarta-feira pela Assembleia Legislativa.
Segundo o autor da proposição, Itabira foi rota de tropeiros que se dirigiam de Ouro Preto a Diamantina utilizando uma das mais importantes vertentes da Estrada Real. O município sempre foi conhecido como a cidade do ferro, por ter sido o local de origem da mineradora Vale – antiga Companhia do Rio Doce (CVRD). E ainda como a cidade das esmeraldas, do ouro, do paládio, da prata, do quartzo e do granito e como a terra natal do poeta Carlos Drummond de Andrade.

Pelos caminhos da história

No distrito de Ipoema ressurge uma das manifestações culturais mais antigas e tradicionais do Brasil: o tropeirismo. Fundado em 13 de abril de 1893, o distrito de Ipoema, cujo nome primitivo era Santo Afonso da Aliança, funcionou como famoso entreposto comercial e fazia parte de uma espécie de corredor de escoamento de produtos agrícolas do Norte de Minas para a cidade do Rio de Janeiro, antiga Capital Federal.
Em Ipoema está sediado o Museu do Tropeiro, criado em 2003, originário de uma exposição organizada para receber a expedição Spix & Martius, cujo objetivo era fazer um levantamento do patrimônio cultural e natural da Estrada Real a partir do século XVIII.
Abrigado em uma casa do século XVIII que pertenceu ao tropeiro conhecido como “Sô” Neco, o Museu contém hoje mais de 1000 peças, entre as quais se incluem objetos usados durante as viagens dos tropeiros, além de documentos desses comerciantes, como certidões de casamento e livros de compra e venda.

Pastorinhas em destaque

Ainda de Solera: Eleni Cassia Vieira gravou para a Globo uma matéria sobre as Pastorinhas de Ipoema. Trata-se de comemoração cultural-religiosa que data do final do século XVII e foi também propagada pelos tropeiros para todo o Brasil.
Todo trabalho é desenvolvido e dirigido por Eleni, com participação voluntária de mulheres da comunidade, que se orgulham por participar de mais uma manifestação cultural estimulada pelo Museu.

ENQUANTO ISSO…


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