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De fantasmas – e do próprio
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Quase mil funcionários e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Paraná estão sob investigação do Ministério Público Estadual. Como se sabe, o Ministério Público é o advogado do cidadão. Paira sobre eles a suspeita de terem recebido salário sem dar expediente na AL entre 2003 e 2010. São cerca de 130 os inquéritos que tentam “materializar” a condição de fantasmas dos chamados servidores públicos.
– Haja ectoplasma, comenta Natureza Morta com um sorriso levemente doutor Silvana.
Atualmente, segundo ainda reportagem da Gazeta do Povo, a Assembleia tem 1.558 funcionários, entre servidores efetivos e comissionados (os de livre nomeação).

O outro

Em matéria de fantasma, Beronha, que prefere ficar em casa sem fazer nada do que não fazer nada em outro terreiro, embora este resulte em polpudos salários, legal mesmo é o Fantasma do gibi. Ou seja, o Fantasma de Lee Falk, que, já que trabalhava pra chuchu, também criou Mandrake, o mágico. Mandrake, embora um ilusionista de primeira, igualmente não enganava no trabalho. Suava a camisa. Não batia ponto, mas também não parava a todo instante para tomar cafezinho.
O Fantasma de Falk começou a combater, ou melhor, a trabalhar, em 1936. Apesar disso, nunca lhe passou pela cabeça uma justa e recompensadora aposentadoria.

Roxo, sem raiva

Natureza aproveita a calma da tarde, na mansão da Vila Piroquinha, para contar um detalhe pouco conhecido, mesmo dos fãs mais fervorosos do Fantasma. O uniforme do nosso herói é roxo, mas, na verdade, a cor original era cinza. Quando saiu a primeira edição colorida dos quadrinhos, um problema de ajuste do comando de cor para impressão tornou roxo o que seria cinza. O autor e os editores decidiram mantê-la como a cor oficial (atenção, não é oficial nem chefe de gabinete).
Já que o “cargo” passava de pai para filho e assim sucessivamente, o Fantasma era apontado como imortal, em Bengala, seu reduto nas HQs. Daí a expressão “o Fantasma que anda”.
Beronha:
– De fato, o Fantasma que anda. Só que pra gente sobrou o Fantasma que recebe, embora não ande – tanto não anda que nunca chega lá. Ou aparece.
E especula: talvez o Fantasma roxo não receba como fantasma porque, fatalmente, deixaria a marca da caveira, aquela que traz gravada em seu anel. Pow! Pimba! Capow!

Do cotidiano

Semana passada, um dia qualquer. Local: agência da Caixa. Como houve troca de senhas, para implantação do sistema alfanumérico, aposentado pede ajuda à funcionária. Diálogo junto ao caixa eletrônico:
– Dia de nascimento?
– 28.
– Mês?
– 12.
– Ano?
– 25.
– Benza, Deus!
– Sim, mas não espalhe…

ENQUANTO ISSO…


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