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De lâmpadas e focos
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Deu na briosa, brava e indormida imprensa: começou a ser vendida nos Estados Unidos uma lâmpada que dura 20 anos. Custa o equivalente a R$ 110. O assunto chamou a atenção do professor Afronsius, já que enfrenta problemas domésticos. A turma – menos Schnapps, o cachorro – tem o péssimo costume de não apagar a luz.
No seu tempo de criança, lembra o vizinho de cerca (viva) da Mansão da Vila Piroquinha, ele e seus irmãos levavam uma bronca do pai:
– Casou com a Força e Luz?!

Desculpas à vista

Beronha gostou da novidade. Ele também faz parte dos esquecidos.
– Agora terei uma boa desculpa. Quando reclamarem da luz acesa, vou responder: calma, ela está acesa há apenas um ano e meio…
Segundo a BBC, o produto é da Philips, que substituiu os tradicionais filamentos por diodos emissores de luz (LED, em inglês). A tecnologia LED aumenta a vida útil das lâmpadas, mas também encarece a mercadoria. Os fabricantes argumentam que apesar do alto custo, a lâmpada pode trazer economias no longo prazo, já que consome menos energia elétrica.
A nova lâmpada venceu a competição Bright Tomorrow (Amanhã brilhante), promovida pelo governo americano, voltado para busca de alternativas mais eficientes à lâmpada comum, de 60 watts. Até 2014, o governo americano pretende proibir a produção de lâmpadas de 40 watts.
Sobre lâmpada – o popular foco -, Natureza Morta citou um caso. Era comum, antigamente, a identificação de “casas de tolerância”, como diz o solitário da Vila Piroquinha: havia uma lâmpada vermelha na fachada. Existia uma casa, nas proximidades, que depois de funcionar por muito tempo, mudou de proprietário.
Mas os boêmios e assemelhados, sem saber, continuavam chegando com tudo, provocando sérios transtornos para o novo inquilino e sua família. Afinal, era foco vermelho. Ele tomou uma providência. Pintou com letras igualmente vermelhas, bem grandes, o aviso:
– Casa de família.
Funcionou, como funcionava o foco vermelho.

Quem se habilita?

As pegadinhas beronhísticas. Desta vez, nosso anti-herói de plantão atacou com palpite triplo.
– O que é o que é comitente?
Plateia (Natureza e o professor Afronsius) em silêncio.
– Que, ou quem encarrega alguém de comissão. Que, ou quem consigna mercadorias a outrem.
– Essa é fácil: nenúfar?
Silêncio.
– Ora, designação comum a diversas plantas.
– Essa é mais fácil ainda e pode ser vista na fachada de alguns prédios históricos: gnômon.
O silêncio quase vira sepulcral.
– Ponteiro ou outro trecho que marca a altura do Sol pela direção da sombra. Nunca viram um relógio solar?
Beronha se manda. Segundos depois, Natureza e o professor Afronsius escutam, vindo lá da esquina:
– Conjunto de incultos!

ENQUANTO ISSO…


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