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Descanso – vale a pena
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Em breve viagem por Santa Catarina, professor Afronsius resolveu matar saudades e satisfazer uma curiosidade. No segundo caso, não teve dúvida, tomou o rumo de Descanso. Isso mesmo, a simpática cidade no Extremo Oeste, a 700 Km da Floripa.

Logo de cara, e para descartar a piada altamente previsível (quem nasce lá é descansado), comprovou que Descanso não é um lugar de descanso, mas, sim, de muito trabalho. Com o merecido descanso remunerado, é claro. Tanto que, o filho da terra, não é um descansado, mas descansense.

Reencontro com Prestes

Originalmente Linha Polonesa (ou Nova Polônia), em homenagem aos nossos irmãos polacos que lá chegaram, virou Descanso mais tarde. É que, em fevereiro de 1925, a Coluna Prestes passaria por lá, descansando às margens do Rio Macaco Branco. Vindas de Casca, então município de Guaporé, Rio Grande do Sul, as primeiras quatro famílias a se instalar na região tinham os sobrenomes Ciechanowski, Wronski, Pietroski e Graboski. Isso em fevereiro de 1935. Oito carroças, 12 dias de viagem.

Com o desmembramento do município de Chapecó, em 1953, o distrito passou a pertencer a Mondaí. Tornou-se município de Descanso em 16 de dezembro de 1956, já com grande número de descendentes de italianos. Outra gloriosa contribuição para as raízes do Brasil. Este, sem dúvida, é um país fantástico. No bom sentido.

Voltando à gloriosa Coluna Prestes. Ela dá o nome ao terminal rodoviário da cidade. Rua Martins Piaseski, 516 – Centro. Assim, vão a Descanso. Para trabalhar ou mesmo descansar. Como diria o gaúcho, faço gosto de ir. Nas duas hipóteses.

ENQUANTO ISSO…

4 fev

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