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Do cigarro ao charuto
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Mesmo os não fumantes devem saber que há cigarros e cigarros. Tanto que se tornou comum o consumo do produto made in Paraguai, mas não deixa de causar alguma surpresa a falsificação de charutos por nossas bandas. Mesmo para quem, entre o cigarro e o charuto, tenha optado pelo cachimbo.

Embora sempre tenha fumado cigarro de palha, preparado à moda antiga, em casa, canivete ao alcance da mão, professor Afronsius quis saber:

– A propósito do anunciado fim do embargo norte-americano a Cuba, como é que vai ficar a questão dos charutos?

É que ficou sabendo ao ler a revista piauí (isso mesmo, com p minúsculo) deste mês, em texto assinado por Audrey Furlaneto (Fãs de charuto e a notícia do ano), que os famosos charutos Cohiba, Montecristo e Romeo y Julieta deveriam levar o carimbo made in República Dominicana. “São homônimos dos cubanos, feitos por uma empresa dos Estados Unidos que em 1978 registrou os direitos de usar os nomes”.

Antes do embargo, a “cota” de JFK

Ainda da revista: “O próprio John F. Kennedy, que em 1962 decretou o embargo total a Cuba – ampliando restrições iniciadas pelo presidente anterior, Dwight D. Eisenhower –, tinha suas artimanhas. Segundo o New York Times, teria pedido a seu secretário de Imprensa que garantisse quantos charutos cubanos fossem possíveis horas antes de assinar a medida; amealhou, assim, 1.200 exemplares de H. Upmann, uma das mais antigas marcas da ilha de Fidel. O democrata Bill Clinton, como se sabe, também é afeito a charutear. Prefere os da marca Gurkha – que podem chegar a custar mil dólares a unidade –, originários da República Dominicana”.

– E agora, o que vai acontecer? – quiseram saber Beronha e Natureza Morta.

– O jeito é esperar. Fumando espero… – encerrou professor Afronsius, ao mesmo tempo em que sacava do bolso seu canivete, um naco de fumo de corda e uma palha de milho para preparar o seu paiova.

ENQUANTO ISSO…

25 janeiro

 

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