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Do coelho ao cachorro
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10 de junho de 1962. Copa do Mundo. Estádio Sausalito, Viña del Mar, Chile: para surpresa dos jogadores, trio de arbitragem e dos 17.736 torcedores presentes, um cachorro preto rouba a cena no jogo Brasil x Inglaterra. Invade o campo e, mesmo cercado por Garrincha, dá um passeio no Mané.

A imagem veio à memória de muita gente no domingo, desta vez no Janguito Malucelli, que, mais uma vez, justificou plenamente o nome Ecoestádio: um coelho, igualmente preto, marcou presença na área do goleiro atleticano Rodolfo.

Comentário ouvido no Bar VIP da Vila Piroquinha, diante das imagens mostradas na TV:

– É melhor um coelho vivo do que um pé de coelho… Além de ecologicamente correto, dá muito mais sorte. Não tem a menor semelhança com zebra.

Outro (previsível) comentário:

– Volta e meia, gato é o que apronta em campo. Em qualquer estádio…

Sorte ou não, o Furacão atropelou o adversário, metendo 3 a 0.

E, confirmando o que dizem (“tudo pode acontecer em se tratando do Atlético”), no início do segundo tempo, um lance igualmente raro: sentindo uma lesão muscular, o juiz Lucas Paulo Torezin passou o apito para o quarto árbitro, Cristiano Antônio Teixeira.

– Não era seu dia sorte. Mesmo com quatro pés de coelho.

Já no caso do Chile, nas quartas de final, vale lembrar que, com dois gols de Garrincha e um de Vavá, o Brasil bateu os ingleses, que só fizeram um (Hitchens). Garrincha, que levara uma série de dribles do cachorro (banido pelo atacante Jimmy Greaves), demonstrou que o negócio dele era mesmo caçar passarinho.

ENQUANTO ISSO…

25 fev

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