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Do euro aos cozidos
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Ao consultar o Dicionário da Mitologia Grega e Romana, da editora Bertrand, professor Afronsius acabou topando com Euro. Achou interessante e levou o assunto para o dedo de prosa com Natureza Morta:
– Euro significa vento do sudoeste. É o filho de Eos (a aurora) e de Astreu ou de Tífon.
Beronha, que pegou o “boi andando”, como costuma dizer, ficou interessado no dicionário da mitologia grega e romana. E fez uma revelação, mais do que surpreendente partindo de onde partiu: pretende escrever um dicionário. O professor Afronsius e o solitário da Vila Piroquinha procuraram estimular o nosso anti-herói de plantão:
– Nossa! Que legal. Um dicionário?
– Mais ou menos. Um livro de receitas.
– Receitas? E já tem nome?
– Receitas de cozidos para cozido.
– Cozidos para cozido?
– Exatamente. Breves receitas, começando por bife na cerveja, para dispensar o batido miojo, e instruções de segurança. Sabe como é, o cozido na cozinha fazendo cozidos é sempre um perigo… Ah, e vou pedir para o sr. Spock Macunaíma que escreva um texto. Para a orelha do livro, é claro.
– Boa sorte.

De volta à crise

O solitário da Vila Piroquinha agradeceu a informação e retomou a conversa sobre o euro, que começou a circular em janeiro de 1999 – como a salvação da lavoura. Apesar das críticas, alertas e ponderações. Por exemplo: ignoraram a debilidade e o desequilíbrio existentes nas economias de vários países do bloco.
Para um dos idealizadores do euro, os ministros das finanças não quiseram ver os problemas. Agora que veio a conta, todos os países europeus devem arcar com a responsabilidade pela crise.
Fechando o bate-papo, o professor Afronsius fez questão de reservar um exemplar de Receitas de cozidos para cozido, do Beronha.

ENQUANTO ISSO…


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