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Do ippon ao nocaute
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Por conta da Rio 2016, Beronha foi a nocaute ao acompanhar uma disputa de judô:

– O que vem a ser o tal de ippon?

É o termo empregado em competições de artes marciais, como karatê e judô, atribuído a um golpe “perfeito”, alguém tratou de explicar.

Ou seja, no judô significa que o golpe foi desferido de forma correta, resultando na projeção do oponente, com queda, desde que este tenha ficado com as costas por completo no tatame. Ou quando sejam aplicadas imobilizações, dentro de um tempo determinado, ou pela desistência do adversário em casos de chaves, de mãos ou pés, e estrangulamentos; caso ocorra, a luta termina, podendo assim a luta chegar ao fim em um único golpe.

– Obrigado, mas continuo boiando…

Ah, as palavras. Sobre elas, para o nosso anti-herói de plantão bom mesmo é o dicionário do Stanislaw Ponte Preta. Explicando: em A Revista do Lalau, 2008, Editora Agir, ele adorou o A.B.C. da História.

Alguns verbetes:

COLOMBO – Autor de duas descobertas notáveis: a América e o ovo em pé.

SILVA – Desconhecido que fundou a maior família do mundo.

NEWTON – Descobriu a lei da gravidade. Estava deitado embaixo de uma árvore quando uma fruta caiu na sua cabeça, chamando-lhe a atenção para o fenômeno da queda dos corpos. Felizmente a árvore era uma macieira, porque se fosse uma jaqueira Newton teria se dado mal.

WEBSTER – Enciclopédia de onde estou tirando estes dados.

CÃO – Vide cachorro.

CACHORRO – O maior amigo do homem. O cachorro merece um tratado só dele.

MACACO – O homem diz que descende do macaco. Mas os macacos – lá na língua deles – devem dizer justamente o contrário.

ZEBRA – Burrinho de pijama.

CEGONHA – Costuma pagar pelos crimes que não cometeu. Muita gente faz besteiras por aí e depois diz que foi a cegonha.

YALE – Universidade americana onde foi inventada a fechadura do mesmo nome.

ELEFANTE – É o maior!

VACA – Sagrada em alguns lugares, aqui é vaca mesmo.

PAPAGAIO – Até 1930 era o maior personagem de anedotas. Dessa data para cá surgiu um rival muito sério, que o passou para trás.

PERU: Primo pobre do pavão. Muito mais modesto, nunca vai às festas: morre na véspera.

FOCA – Dizem que no Brasil não tem disso, a não ser na imprensa.

DROMEDÁRIO – Vide camelo, acrescentando-se uma corcova.

Ainda sobre o livro: ele traz uma seleção de raridades, textos dispersos e inéditos de Sérgio Porto, o homem que inventou Stanislaw Ponte Preta e o país do Febeapá. Antologia organizada por Luís Pimentel.

ENQUANTO ISSO…

 

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