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Do “vilão” ao herói
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A classificação do Brasil nos pênaltis, e graças à trave no final da prorrogação, caso contrário não teríamos a decisão nos penáultis, como diz Beronha, serviu para mostrar que os extremos se encontram.

Em 1950, no Maracanã, com a derrota para o Uruguai, crucificaram o goleiro Barbosa. Sempre há o bode expiatório. Desta vez, glorifica-se Julio César. Coisas não propriamente do jogo de futebol, mas de grande parte da torcida, tangida pela imprensa.

– Não deixa de ser merecedor de registro o episódio – comemorou professor Afronsius, destacando as defesas do goleiro de hoje e, também, a “providencial” presença da trave. Sepultando de vez a crueldade segundo a qual a culpa é sempre do goleiro, há que se comemorar ainda que não se repetiu no sábado o caso como o de José Soares da Silva.

                                                     “Um caso doloroso”

Copa 50 A

Conforme o jornal O Globo, José Soares da Silva, segundo sargento reformado da Marinha, “não resistiu à derrota do scratch brasileiro e morreu de emoção às 17:45 horas, no derradeiro último minuto da peleja, em sua residência à rua do Monte n. 71. Ele ouvia a irradiação de pé, andando de um lado para outro da sala, chorando muito.” Ainda sobre o que classificou de “um caso doloroso”, registra o jornal que o sargento, depois de sentar, “caiu pesadamente no solo, já sem vida.”

– Mas, do jeito que vem jogando a nossa seleção, não custa nada se precaver – comentou Natureza Morta.

ENQUANTO ISSO…

30 junho

 

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