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Elementar, por supuesto…
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Mal comparando, ou melhor, e com todo respeito, ir a Londres e não visitar a  Baker Street 221b é como ir a Roma e não ver o Papa. Ou, como prefere o Beronha, vir a Curitiba e não visitar o Passeio Público e a Arena da Baixada.

Vai daí que um amigo do professor Afronsius, de passagem por Londres, fez questão de conhecer a casa de Sherlock Holmes. Na volta, tratou de saber mais a respeito do personagem de Arthur Conan Doyle.

E ficou espantado. Lendo um velho exemplar do Almanaque Saraiva, topou com a coluna Você Sabia?, assinada por Marcelo Duarte, autor do Guia dos Curiosos, Panda Books, a propósito de frases famosas que nunca foram ditas. E lá estava a famosíssima “Elementar, meu caro Watson!”

Na verdade, o comentário de Sherlock Holmes nunca apareceu em nenhum de seus livros. O mais próximo a ele, registrado na obra de Sir Arthur Conan Doyle, foi um diálogo entre Holmes e Watson logo no início de O Corcunda, de 1893. O detetive começa a conversa se referindo ao companheiro como “Meu caro Watson…” Depois da fala de Watson, Sherlock responde: “Elementar”.

Quem juntou o elementar ao meu caro Watson foi o ator norte-americano William Gillette, um dos primeiros a adaptar a obra para o teatro.

A coisa pegou e ganhou o mundo.

ENQUANTO ISSO…

 

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