Houve uma época em que cachorro era cachorro – nada de mordomias como hoje, por conta dos pet shops. Basta ver as primeiras viagens espaciais, caso do Sputnik. Foi o primeiro satélite artificial da Terra. Lançado pela então União Soviética no dia 4 de outubro de 1957, durante seis meses cumpriu sua missão. Depois, caiu.
Já o sucessor, o Sputnik 2, lançado em novembro de 1957, ficou tristemente famoso: enviou o primeiro ser vivo ao espaço, no caso a cadela Laika. Que morreu poucas horas depois do lançamento, em pânico, devido ao superaquecimento da cabine. E, em agosto de 1960, foi a vez do Sputnik 5, agora transportando dois cães, perdão, pets, Belka e Strelka, mais 40 camundongos, dois ratos e diversas plantas. A espaçonave retornou no dia seguinte, com os animais assustados, porém respirando.
A missão testava a possibilidade de enviar seres vivos ao espaço e trazê-los de volta – com vida, por supuesto. Ato seguinte, a adaptação posterior dos animais à ausência de gravidade.
Já pensou se isso ocorresse hoje?
ENQUANTO ISSO…
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