A propósito do segundo turno em Curitiba, e dos engazopadores na política, há quem lembre que a questão do carteiraço (sabe com quem está falando?) é mais do que antiga, coisa de milênios. Basta ver o tal de Chnemhotep. No Egito Antigo, conforme o livro História da Arte, de E. H. Gombrich, ele, o Chnemhotep, não deixava por menos – até porque não era escolhido por votação da patuleia. Era nomeado. O carteiraço do indigitado – ou papiro intimidatório:
Chnemhotep
Administrador do Deserto Oriental, Príncipe de Menat Chufu, Amigo Confidencial do Faraó, Conviva Real, Superintendente dos Sacerdotes, Sacerdote de Horo, Sacerdote de Anúbis, Chefe de Todos os Segredos Divinos e Mestre de Todas as Túnicas.
Comentário do Beronha:
– Sujeitinho metido a besta…
ENQUANTO ISSO…
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