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Enrolado nas supercordas
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A propósito da conversa de ontem, sobre a bola de cristal do professor Michio Kaku, o físico teórico da Universidade de Nova Iorque, o professor Afronsius retornou ao assunto.
– Na falta de assunto durante o trepidante carnaval curitibano…
E até Beronha entrou na dança, ou na teoria das cordas. Nosso anti-herói de plantão chegou dando aula:
– Tem a teoria para aprender a tocar violão e outros instrumentos de corda. Sem falar do relógio de corda, a corda da qual não se fala em casa de enforcado, a corda que sempre arrebenta do lado mais fraco, as cordas para onde se vai na luta de boxe e, é claro, um delíça, o nosso feijão de corda…

Dá para entender?

Segundo o que foi publicado na matéria com Michio Kaku, “a teoria das cordas (ou teoria das supercordas) é um modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda, e não por pontos sem dimensão (partículas), que eram a base da física tradicional”.
– ??? – ninguém entendeu patavina, nem Natureza Morta nem o professor Afronsius e muito menos Beronha.
Tem mais: “Por essa razão, as teorias baseadas na teoria das cordas podem evitar os problemas associados à presença de partículas pontuais (entenda-se de dimensão zero) em uma teoria física tradicional, como uma densidade infinita de energia associada à utilização de pontos matemáticos. O estudo da teoria de cordas tem revelado a necessidade de outros objetos não propriamente cordas, incluindo pontos, membranas, e outros objetos de dimensões mais altas. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo”.

A explicação das explicações

Para encerrar o papo sobre a teoria das supercordas, o solitário da Vila Piroquinha fez o mais indicado: consultar um cobrão no assunto, o físico Marcelo Gleiser. Retirou da biblioteca “Criação Imperfeita – Cosmo, Vida e o Código Oculto da Natureza”, Editor Record, 2010.
Da maneira mais simplificada possível, como só os gênios sabem fazer, de modo que os leigos entendam o máximo possível de uma matéria altamente complexa, Gleiser fala sobre a busca de códigos que “revelariam os grandes mistérios da existência”.
E que, entre as teorias em estudo (página 14), “a candidata mais popular era, e ainda é, a das supercordas, segundo a qual as partes mais básicas da matéria, os tijolos a partir dos quais tudo é construído, não são pequenas como o elétron, mas tubos submicroscópicos de energia que vibram freneticamente num espaço de nove dimensões”.
– As partes mais básicas da matéria são tijolos a partir dos quais tudo é construído…
Até Beronha entendeu:
– Matou a cobra e mostrou a corda.

ENQUANTO ISSO…


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