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Já que não acabou…
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– Que pena.
O comentário partiu do professor Afronsius, ligeiramente irritado com a barriga mundial de que o fim do mundo ocorreria ontem.
– Agora, o jeito é aguentar o tranco. E continuar no sufoco.
Beronha, por sua vez, também lamentou:
– Pretendia zerar, por falta de cobradores, todas as minhas dívidas…
Mas o nosso anti-herói de plantão quis saber o que vem a ser barriga.
– No jornalismo, antigamente, barriga era uma notícia furada. Algo como Palmeiras contratou Messi para sair da Segundona – explicou Natureza Morta.

“Culpa” dos maias

O propalado fim do mundo rendeu farto noticiário. Não de cunho científico. Tanto que saiu até uma (longa) matéria mostrando como as tais “famosidades” pretendiam curtir seu último dia na face da Terra, ou melhor, em suas coberturas com vista para o mar.
O término do calendário maia em 21 de dezembro de 2012 causou muito alvoroço, mas deu chabu. Afinal, e por supuesto, o fim do calendário significa apenas o término de uma contagem. A data seria o equivalente ao nosso 31 de dezembro. Para os maias, cada era representava 5.125 anos. Quando acabasse uma, começaria a outra.

Como os deuses astronautas

De qualquer modo, muita gente lucrou com o “fim do mundo”. Uma jogada como a que ocorreu em 1968 com “Eram os Deuses Astronautas”, livro do suíço Erich von Däniken. O dito cujo provava que as antigas civilizações foram resultado da presença de seres alienígenas, que, astronautas, para cá se bandearam.
Um trabalho de Fernando G. Sampaio, “A Verdade sobre os Deuses Astronautas”, desmontou, linha por linha, a tese. Inclusive a que, para construir as pirâmides de Queóps, Quéfren e Miquerinos, os egípcios contaram com ajuda “externa”, posto que, humanamente, seria impossível remover os grandes blocos de pedra.
Bastava ver, no entanto, o que já estava devidamente comprovado: eles utilizavam rampas, troncos e madeiras roliças e até uma espécie de trenó. E havia barcos apropriados para o transporte pelo Nilo. Sem esquecer o polimento das pedras, para que deslizassem mais facilmente.
Especialistas estimam que entre 20 e 30 mil trabalhadores se revezaram na construção das pirâmides da região de Gizé, por um período aproximado de 80 anos.
– Não foi simples, muito menos fácil, mas puro resultado do engenho humano – encerrou Natureza, enquanto Beronha tomava (mais) uma, pronto para qualquer eventualidade.

ENQUANTO ISSO…


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