Sobre o S.O.S., a radiotelegrafia e Código Morse, professor Afronsius puxou da memória um episódio que teve como personagem o compositor Lamartine Babo – ele mesmo, o seu Lalá.
Certa feita, Lamartine, que não tinha rosto de galã do cinema americano, muito pelo contrário, foi aos Correios passar um telegrama e, enquanto aguardava a vez, um funcionário bateu o lápis na mesa e, em Morse, comentou com seu colega ao lado:
– Magro, feio e de voz fina.
Lamartine pegou o lápis e devolveu, batendo na mesa:
– Magro, feio, de voz fina e ex-telegrafista.
Seu Lalá era desconcertante, em todos e variados aspectos. As marchinhas carnavalescas deram fama nacional ao compositor. É dele, por exemplo, O Teu Cabelo Não Nega, Linda Morena e A Marchinha do Grande Galo, que o tornou Rei do Carnaval carioca. Sem esquecer o samba-canção Serra da Boa Esperança, de 1937.
Lamartine de Azeredo Babo nasceu no Rio de Janeiro, dia 10 de janeiro de 1904; morreu no dia 16 de junho de 1963. Ficou conhecido, também, pela sua paixão pelo futebol, começando, por supuesto, pelo seu querido Ameriquinha.
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