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Mazza, o marechal
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Depois constatar que existe mesmo em Curitiba a Rua Presidente Beaurepaire Rohan (fica no Cristo Rei), um taxista amigo do professor Afronsius (viver é perigoso) surpreendeu-se com mais uma.

Um passageiro pediu para ser conduzido até a Marechal Mazza. Nosso amigo estranhou:

– Hein? O Lulu foi promovido a marechal?

– Quem? Lulu?

– Ora, o jornalista Luiz Geraldo Mazza, o Lulu para os velhos amigos de Paranaguá.

– Não, não se trata dele. Rua Marechal Octávio Saldanha Mazza. Capão Raso.

Feita a corrida, o antigamente chamador chofer de praça tratou de se atualizar recorrendo ao professor Afronsius.

– Simples, ou melhor, laudatório. Octávio Saldanha Mazza. Nasceu em Guarapuava, 9 de junho de 1892; faleceu no Rio de Janeiro, 17 de maio de 1959. Filho de Antônio Catão Mazza e de Henriqueta Saldanha Mazza, iniciou sua vida militar em 1903, ao ingressar no Colégio Militar. Depois, fez a Escola de Guerra. Comandou a fortaleza da Barra de Paranaguá, o 5.º Grupo de Artilharia Montada em Itararé, a Escola de Educação Física do Exército, no Rio, e o 4º Regimento de Artilharia Montada – Regimento Deodoro, em Itu. Foi ainda o primeiro comandante e o responsável pela implantação da Escola Preparatória de São Paulo.

Já oficial general, comandou o Destacamento de Natal, a Artilharia Divisionária/1, no Rio, e ocupou o posto de diretor-geral de Material Bélico e de Administração. De sua ficha constam ainda o comando da Zona Militar do Sul, a chefia do Estado Maior do Exército e o cargo de ministro-chefe do Estado Maior das Forças Armadas. No dia 11 de novembro de 1958, galgou ao posto de marechal.

Nosso taxista, ofegante mentalmente, agradeceu. E comentou:

– Circulando e aprendendo.

ENQUANTO ISSO…

 

 

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