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Neblina 7 a 1
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O primeiro capítulo da partida entre o Atleticon e a Chapecoense deu margem a muitos comentários. Não propriamente sobre o jogo, mas a propósito da interrupção e transferência do segundo tempo do jogo para o dia seguinte. Culpa da neblina.

Alguns, devidamente registrados pelo Beronha:

– Depois daqueles 4 a 4 com gols do Ziquita, diante do Colorado, no dia 5 de novembro de 1978, tudo é possível.

– A neblina estava tão cerrada que nem o Diógenes, com sua lanterna, encontraria a bola.

– Ainda bem que Chapecoense x Atlético estava zero a zero e terminou zero a zero. Caso contrário, iriam botar a culpa da neblina em algum pé frio. Catarinense ou paranaense.

– Em campo, na quarta-feira à noite, 0 x 0. No cômputo geral, 7 x 1 pra São Pedro.

– Noite ideal para o jogo dos lanterninhas…

Ainda sob e sobre a neblina de quarta-feira:

– Havia um atacante sempre impedido. Não levou cartão. Até porque não era visto e, coitado, estava congelado na ponta esquerda.

– A rigor, nenhum jogador dos dois times apareceu em campo…

– Molecagem mesmo seria alguém, no meio da neblina, gritar vai que é tua! Ou, deixa que é minha!

– Consta que o árbitro até pensou em decidir o jogo noturno no cara ou coroa, mas, com os dedos congelados, desistiu da ideia.

Como se sabe por terceiros, já que não dava para ver nada, partida foi paralisada quando teria início o segundo tempo, tamanha a neblina que tomou conta da Arena Condá. Assim, o restante do jogo foi transferido de quarta para quinta, às 15 horas. Ainda bem que perdurou o empate sem gols.

– Se houvesse um vencedor, caberia recurso no STJD ou no Instituto Nacional de Meteorologia?

Para encerrar os comentários à margem do campo, Natureza Morta deu sua contribuição:

– Mais uma notável contribuição para a história do futebol brasileiro. A partir de agora, é aconselhável consultar a Meteorologia antes de elaborar a tabela de jogos no sul do país.

ENQUANTO ISSO…

 

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