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O cérebro de cada um
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Não que seja do tempo da goma arábica como grande novidade (Bond, Super Bond? nem pensar), dos sueltos e do jornal feito a chumbo (linotipo era o máximo), mas, atento ao admirável mundo novo, ao ler a revista Carta Capital desta semana professor Afronsius foi fisgado de imediato pelo texto “A internet vai comer seu cérebro”. Estava saboreando a página QI/Ciência, da edição papel, por supuesto.

Segundo The Economist, uma cientista inglesa, autora do livro Mind Change, recomenda: “Não leve o computador para dentro de sua vida pessoal”. A neurocientista britânica Susan Greenfield teme que os smartphones e as redes sociais estejam “sugando os usuários para um fac-símile digital insatisfatório da realidade”, que, de modo geral, “decompõe seus cérebros”.

Como “Greenfield não pode resistir a extrapolar para a catástrofe”, lembra o texto que “o cérebro com o qual você vai dormir toda noite não é o mesmo com que você acorda na manhã seguinte”. Mais: “virtualmente, qualquer experiência – ler o jornal pela manhã, divorciar-se – vai alterar a estrutura física do cérebro”.

No fecho da matéria, o oportuno lembrete: “Não é porque é um livro que os argumentos (da cientista) são mais convincentes”.

De qualquer modo, sempre com um pé atrás, professor Afronsius não abre mão de uma máxima:

– Tirar o gênio da garrafa é fácil. Difícil é colocá-lo de volta.

É ver, ou sobreviver, para crer.

ENQUANTO ISSO…

18 setembro (1)

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