Para quem (ainda) acha que acompanhar futebol americano é coisa de colonizado (sic), a notícia não deve ser muito bem recebida. Não é que a seleção brasileira de futebol americano entrou para a história, garantindo vaga – e de forma inédita – para o Campeonato Mundial, em Ohio, no mês de julho?
Sábado, no Estádio Rommel Fernandez, Panamá, o Brasil Onças bateu os donos da casa pelo placar de 26 a 14. Para alegria do Flávio, não o Stege Júnior, mas o Cardia, presidente da Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA).
Para ele, foram “anos e anos de dedicação e muito trabalho, sempre visando esse dia, no qual o Brasil estaria no grupo dos melhores do mundo no futebol americano. Conquistar a vaga é um feito histórico, mas o nosso potencial é ainda maior. A seleção brasileira vai se dedicar ainda mais para termos uma excelente participação no Mundial”.
Onças derrota a xenofobia
O Brasil está ao lado, ombro a ombro, de Canadá, México, Coreia do Sul, Japão, Egito, Alemanha, Áustria, França, Austrália, Suécia e Estados Unidos, atual campeão, por supuesto. Organizado pela Federação Internacional (IFAF), o mundial chega neste ano a sua quinta edição.
Como os xenófobos (também em matéria de esportes) vão torcer o nariz, o underdog do Luzitano com Z já tem a observação na ponta da língua:
– Não foi Charles Miller quem trouxe a primeira bola de futebol para o Brasil, em 1894?
Resta esperar: em julho, vamos torcer – todos – pelo Brasil?
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