Ao ser informado que (oficialmente) o inverno começa nesta segunda, inclusive em Curitiba, Beronha ficou espantado.
Todo encapotado, manta no pescoço e de galocha, nosso anti-herói de plantão foi pego de surpresa:
– E eu pensava que o dito cujo estava terminando… Quer dizer que até agora só foi um ensaio geral?
Beronha está preocupado com o pelo – e com o fígado.
Isso mesmo, fígado. Com as baixas temperaturas, mais o vento ardiloso e a chuva insidiosa, muita gente, inclusive ele, Beronha, deixa o xarope de lado e apela para bebidas de algum teor alcoólico. Bombástico teor alcoólico. Basta ver os nomes.
Alguns dos aperitivos:
– Cassino Ahú – quem conheceu nunca mais esquece.
– Torre de Pisa (à base de vodka): o sujeito não cai, fica inclinado.
– Torre de Babel: depois de algumas doses, ninguém se entende mais. E tem gente que começa a falar javanês – garante o professor Afronsius.
Assim, juntando-se aos já consagrados Rabo de Galo, Trançado, Água de Esgoto, Chora na Rampa, Martelo, Martelinho, Lampião, Pica-Pau e Extrema Unção, surgiram outros. Limpa Trilho, Cavalo de Aço e o MT, este muito apreciado em invernos passados.
– MT?
– Sim, MT. Mike Tyson. Derrubava na hora.
ENQUANTO ISSO…
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