• Carregando...
O hino de todas as torcidas
| Foto:

Como futebol é um dos assuntos do momento, professor Afronsius resolveu falar sobre Lamartine Babo (1904-1963). Seu Lalá deixou perto de 700 composições, de sua autoria e em parcerias.

– Inclusive, os hinos dos principais clubes de futebol do Rio.

Embora um fanático torcedor do América, o sempre simpático Ameriquinha, Lamartine compôs os hinos dos adversários “como se fosse um apaixonado de arquibancada de cada um desses times”.

Sucessos como No Rancho Fundo, Eu Sonhei que Tu Estavas Tão Linda, Serra da Boa Esperança e, é claro, O Teu Cabelo Não Nega.

Natureza Morta não resiste, aproveita e canta um pedaço do hino do America Football Club:

Hei de torcer, torcer, torcer…/

Hei de torcer até morrer, morrer, morrer…/

Pois a torcida americana é toda assim/

A começar por mim/

A cor do pavilhão/

É a cor do nosso coração!/

Em nossos dias de emoção/

Toda torcida cantará esta canção!

– É uma espécie de hino nacional, um hino de todas as torcidas, Brasil afora – completou o solitário da Vila Piroquinha.

A história do caixão

Ainda de Seu Lalá. Segundo o livro 80 Anos de Brasil, da Souza Cruz, muito magro, o compositor costumava ser irreverente com o próprio físico, inventando histórias como a da funerária em que teria ido encomendar um caixão para um amigo. Espantado, o agente funerário teria perguntado:

– O senhor quer que embrulhe ou vai dentro mesmo?

Em tempo: o América, de tão simpático, tinha uma musiquinha, cantada pela própria torcida:

– Ei, ei, ei! Eu vim ver

meu América perder…

ENQUANTO ISSO…

30 novembro

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]