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O morto do muito vivo Maigret
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Pessoa de milimétrica galeria de ídolos, Natureza Morta tem no escritor belga George Simenon uma das exceções. Aparece entre os escassos preferidos do solitário da Vila Piroquinha na hora de leitura de histórias policiais.
Como admite, ele é “um tanto quanto” fã do comissário Maigret – ou mais precisamente Jules Maigret.

Ajuda inesperada

O comissário, sempre com um cachimbo à boca, aparece em 75 novelas e quase 30 contos. Há filmes também, é claro, e adaptações para histórias em quadrinhos.
Caso, aliás, de uma bela edição em português, da L&PM Editores. O solitário da Vila Piroquinha está se referindo a “Maigret e seu morto”.
Nessa história – não vai contar o final? – interrompe Beronha. Natureza mexe a cabeça para os lados:
– Elementar, meu caro Beronha…
Retomando o fio da meada, ou seguindo as pegadas, o solitário cede momentaneamente ao entusiasmo com Simenon e destaca uma breve passagem: durante investigação no caso do morto encontrado na Place de la Concorde, o comissário recebe telefonema com a informação de uma possível testemunha do assassinato. Uma vidente.
Em seguida, Maigret está na casa da senhora, “que era, sem dúvida, uma vidente, mas que também passava o tempo olhando pela janela”…
– Genial, não?
– E eu pensava que a vidente tinha visto quem era o assassino ao “ler” as cartas…
Caso encerrado, decreta rapidamente Natureza.

ENQUANTO ISSO…


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