Rio 2016. Não é fácil aguentar certos comentários. Entre os disparates, o cabôco confortavelmente ancorado no boteco, de copo na mão e olho na TV, é obrigado a ouvir coisas e mais coisas. Não bastassem as dos narradores oficiais, tem a dos vizinhos de mesa. Alguns exemplos.
Quando um atleta chinês conquistou medalha:
– É, porque se não ganhasse seria fuzilado ao voltar.
Sobre a participação do Brasil. Quando Thiago Braz da Silva conquistou a medalha de ouro e bateu o recorde olímpico no salto com vara:
– Ouro no salto com vara é moleza. Queria ver dar aquele pulo sem nenhum apoio…
E por aí vai. No boxe, categoria peso ligeiro, um lutador britânico contra um do Azerbaijão:
– Bom mesmo era do Éder Jofre…
Aí, na tela, aparece o painel de medalhas:
– Como é que um país tão grande como o Brasil demora tanto pra ganhar um ouro!
Sobre a bandeira olímpica:
– Mixuruca. Não gostei. Aqueles aros de bicicleta todos enrolados… Bonito mesmo são os estandartes de escolas de samba!
Ainda a tal bandeira. Foi criada em 1914, pelo barão Pierre de Coubertin, que, aliás, explicou:
– A Bandeira Olímpica possui um fundo branco, com cinco anéis entrelaçados no centro: azul, amarelo, preto, verde e vermelho. Este desenho é simbólico; representa os cinco continentes habitados do mundo, unidos pelo Olimpismo, enquanto as seis cores são aquelas que aparecem em todas as bandeiras nacionais até o presente momento.
E ainda teremos mais Olimpíadas pela frente. Todo o dia.
ENQUANTO ISSO…
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