Os traços de cada um

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É de provocar um Himalaia de inveja em pessoas que curtem tatuagens. Bill Passman, um norte-americano de 59 anos, largou o emprego e rodou pelo mundo.

Para provar – ou exibir – que mudou de fato o estilo de vida, fez uma tatuagem com o contorno do mapa-múndi nas costas; e cada novo país visitado é preenchido, segundo matéria do Portal iG. O desenho está cada vez mais colorido: afinal, são 65 países até hoje.

Professor Afronsius e Natureza Morta pinçaram, de imediato, o filme The Illustrated Man (Uma Sombra Passou Por Aqui), de 1969, dirigido por Jack Smight e baseado no livro de Ray Bradbury, publicado em 1951.

Para quem não viu (ou leu)

Temos no livro 18 contos mergulham no conflito tecnologia x natureza humana. Cada história que surge pipoca das tatuagens que cobrem todo o corpo do tal “homem ilustrado”, feitas, segundo ele, por uma mulher do futuro, que vagueia de cidade em cidade. Fixando o olhar numa tatuagem, eis que as figuras ganham vida.

Beronha:

– No meu caso, a tatuagem não passaria de um pequeno traço.

– Tatuagem?

– Não decalque plástico. Desbotado, aliás.

É que, conforme explicou nosso anti-herói de plantão, não deu certo o desenho com carvão. Apesar de a rolha queimada na ponta estar em ponto de bala.

ENQUANTO ISSO…