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Presentão de Páscoa, obrigado
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Recebo – e com dedicatórias – o livro “todo o dia nunca é igual”, dos jornalistas José Carlos Fernandes e Marcio Renato dos Santos. Um trabalho belíssimo, começando pelo projeto gráfico e capa de Lúcio da Silveira Soares Barbeiro, outro talento.
O livro-reportagem traz “notícias que a vida contou em 90 anos de circulação da Gazeta do Povo”. Para produzir o trabalho, o jornal foi relido em quase sua totalidade, “de modo a perceber como respondeu às demandas do tempo – da passagem do Zeppelin por Curitiba às minissaias, do avanço das favelas à violência provocada pelo tráfico”.
Mais: “Não há grandes conclusões – jornais não são compêndios de sociologia e de antropologia. São imperfeitos como os fatos e as notícias que cobrem, na hora em que acontecem, sem que se consiga perceber de imediato seus significados. Mas há algo que se pode afirmar. A nonagenária Gazeta, assim como muitos outros jornais, tem personalidade forte. É uma observadora privilegiada da história, na qual interfere e sem a qual cidades e estados seriam muito mais pobres e menos interessantes. Como qualquer pessoa, guarda defeitos e pecados. O que não se pode negar é que tem o que dizer”.
Beronha também gostou do livro, mas recorreu ao dicionário para descobrir o que é nonagenária, enquanto Natureza se deliciava, também, com os “reclames” de décadas passadas.
A rapaziada está de parabéns pelo trabalho. Valeu a pena usar “luvas de silicone e ter a companhia de ácaros” para iniciar a pesquisa no dia 3 de fevereiro de 1919.

ENQUANTO ISSO…


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