Mahatma Gandhi, o apóstolo da não-violência, criou os Sete Pecados Sociais. Como ressalta a poeta e escritora Sandra Lopes, em matéria publicada na Folha do Meio Ambiente de junho, são pecados cada vez mais enraizados.
Um deles é a política sem idealismo, seguidos de outros como a riqueza sem trabalho, o comércio sem moral e o prazer sem escrúpulo.
Atuais, mais do que nunca
Ainda do texto de Sandra Lopes: “Gandhi lutou contra a injustiça e a violência, pela igualdade social e pela convivência harmônica entre as religiões. Baseado nestes objetivos criou os sempre atuais Sete Pecados Sociais”. A saber:
I – Riqueza sem trabalho.
II – Conhecimento sem sabedoria.
III – Prazer sem escrúpulo.
IV – Comércio sem moral.
V – Ciência sem humanismo.
VI – Política sem idealismo.
VII – Religião sem austeridade e sacrifício.
– Em qual deles, ou em quais deles, você se enquadraria? – provocou Natureza Morta no bate-papo com professor Afronsius e Beronha. Teve o silêncio como resposta.
Guerreiro da paz
Gandhi nasceu a 2 de outubro (1869), data que passou a ser celebrada como o Dia Mundial da Paz.
Mohandas Karamchand Gandhi, o Mahatma (do sânscrito, A Grande Alma) foi o defensor do Satyagraha, princípio da forma não-violenta de protesto como um meio de revolução. E o caminho da verdade inspirou líderes como Martin Luther King e Nelson Mandela.
– Satyagraha? Não foi o nome de uma operação da Polícia Federal? – interveio professor Afronsius.
– Exatamente. Satyagraha, o nome que, aliás, fundiu a cuca de muita gente, inclusive de alguns luminares da BBI – Briosa, Brava e Indormida Imprensa. Foi em cana um bando de gente, inclusive um banqueiro, sócios, especuladores e um ex-prefeito. Isso em julho de 2008. Aliás, no campo da Justiça, no que deu a Satyagraha da PF?
Silêncio geral, de novo. Agora, nas mais variadas esferas.
Gandhi diante do supérfluo
Para encerrar: após conseguir a independência da Índia, contam que Mahatma Gandhi, em visita à Inglaterra, passeava pelas ruas de Londres quando parou diante de uma luxuosíssima joalheria. O proprietário reconheceu Gandhi e, após cumprimentá-lo, disse que gostaria de lhe oferecer algo, de presente.
– Temos muitas coisas de imenso valor.
O mestre agradeceu, mas dispensou a cortesia.
– Ainda consigo viver e ser respeitado sem precisar usar joias.
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