Curitiba, noite de sábado. Algumas pessoas viram, comentaram e chamaram mais gente para apreciar um fenômeno raro e visível a olho nu, mas que, por nossas bandas, por supuesto, foi muito breve, já que o tempo fechou para a tradicional sequência chuva, raios e trovoadas.
– Quando saí do boteco, não vi nada, nem a Lua, estava tudo um breu só… – reclamou Beronha.
Do que se tratava? Matéria de Dylan Araújo, na Agência Brasil, dava e deu a resposta:
– Um alinhamento raro de corpos celestes vai permitir que os brasileiros observem, na noite deste sábado (18), um retângulo no céu, formado pela Lua, Júpiter, Vênus e pela estrela Régulus. O fenômeno pode ser observado a olho nu. Os ambientes mais escuros são privilegiados para enxergar a estrela Régulus com mais nitidez.
Régulus em cena
De acordo com o astrônomo Cláudio Bastos, do Observatório Nacional do Rio de Janeiro, é interessante (ou seria, no caso) aproveitar a oportunidade.
– O fenômeno ocorre porque os planetas giram em órbitas regulares, ao redor do Sol, mantendo certa distância um do outro. O fato de estarem em velocidades diferentes é que modifica a distância entre eles, quando observados a partir da Terra.
– Além da proximidade momentânea entre Júpiter e Vênus, a Lua, que gira ao redor da Terra, também vai estar temporariamente enquadrada no mesmo ponto de vista da Terra. Por último, a estrela Régulus na constelação de Leão, que também vai estar projetada neste mesmo enquadramento.
Simples, não? Mas, em Curitiba e região, o espetáculo quase passou despercebido por conta do mau tempo. E, do retângulo, o que se viu, foi um triângulo. Da próxima vez, talvez…
ENQUANTO ISSO…
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