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Rumo ao Oscar (cervejístico)
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Consta que, milhares de anos atrás, com a descoberta do processo de fermentação, o homem chegou às bebidas alcoólicas. E à cerveja, ainda bem, é claro. Ao ouvir isso, Beronha lamentou:

– E eu, eterno patão, perdi todo esse tempo… Só descobri a cerveja ao fazer 18 anos, tirar carteira de identidade e me apresentar ao serviço militar.

Voltando ao assunto cerveja artesanal. Consta também que, nos primórdios, era produzida, obviamente, em pequena escala. E os padeiros levavam vantagem. Afinal, viviam com a mão na massa, posto que utilizavam leveduras e grãos de cereais em sua faina diária.

Feito o nosso aperitivo, professor Afronsius partiu para o prato principal, ou o copo principal, da conversa. É que ficou sabendo, pela turma do outro lado da cerca, que cresce em volume e qualidade a produção de cervejas caseiras. E, pelo blog Bar do Celso, na Gazeta do Povo, chegou a detalhes sobre o trabalho da DUM Cervejaria, de Curitiba.

Conhecimento alheio

Tomando (sem pretensão de trocadilho) a liberdade de beber dos conhecimentos alheios, serviu alguns trechos aos amigos do Bar VIP da Vila Piroquinha: “Aqueles que tiverem paciência serão recompensados! Essa era a resposta típica que a rapaziada da DUM Cervejaria dava aos fãs ansiosos para poder beber aquela que se tornou uma das cervejas mais famosas da cena artesanal do país. Isso porque a cerveja sempre acabava nos primeiros minutos dos festivais dos quais que participava, tamanha era a procura! E olha que não é leve, não! É uma cerveja extrema. Uma Russian Imperial Stout forte, encorpada e preta, viscosa como petróleo, com toques de cacau e 12% de álcool. Talvez, exatamente por isso, tenha feito tanto sucesso”.

Mais uma talagada por conta do Bar do Celso:

“Da primeira brasagem – que tinha tanto malte (50 kg para uma panela de 100 litros) que demorou 24 horas – até o licenciamento da receita para a cervejaria mineira Wäls, os diversos prêmios conquistados e o lançamento da DUM Petroleum, há muita história para contar. É por isso que o pessoal da DUM Cervejaria quer lançar um documentário para mostrar tudo isso. A meta é arrecadar 50 mil reais, dinheiro que será gasto para fazer o filme e financiar os brindes a quem contribuir com a aventura”.

Todos estão convidados, arrematou professor Afronsius.

Que haja Petroleum

Murilo Foltran, cervejeiro caseiro há 7 anos, da DUM Cervejaria, engenheiro de computação, entusiasta de queijos, salumeria e culinária em geral, fala sobre o projeto de cinema e vídeo. O filme pretende retratar cervejeiros caseiros que, “buscando fazer cervejas que só viam nos livros, criaram suas próprias receitas e hoje elas são produzidas em escala comercial. Além disso, o filme carrega toda a história do cenário cervejeiro nacional desde 2010, ano em que foi criada a Petroleum”.

Vaquinha on-line

Ainda segundo Murilo, “o dinheiro arrecadado cobrirá as pagas a taxa do catarse (13%) e as taxas dos cartões. Cerca de metade do orçamento será destinada às recompensas, sendo que esse número pode variar com o frete. O restante do dinheiro será utilizado na produção do filme, contabilizando cerca de 20 mil reais”.

Entre os brindes haverá uma camiseta para mostrar quem apoiou o filme. Além disso, terá seu nome nos créditos. Mais um DVD com a história da cerveja para eternizar sua ajuda. “Nós iremos pagar a conta do frete. E temos 10 recompensas para um Jantar Harmonizado com as 3 cervejas da DUM Cervejaria, no lugar onde a primeira Petroleum foi produzida”.

A rapaziada conta com toda a ajuda possível para transformar a cerveja em filme. Estamos na torcida. E achamos que vale um Oscar. Líquido, loiro e indispensável. Servido bem gelado, de preferência.

Saúde e boa sorte a todos. De qualquer lado do balcão.

ENQUANTO ISSO…

24 marco nova

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