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Segurança por segurança…
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Por ordem de serviço do alto comando (doméstico), puramente por isso (“vai ao supermercado e ao pet comprar ração”), o professor Afronsius viu-se obrigado a tirar da garagem o seu Opalão – também conhecido na Vila Piroquinha como Trovão Azul, tal o barulho que faz – e ir ao centro de Curitiba.
Voltou atordoado:
– Coisa de louco. O trânsito virou uma espécie de prova de Hércules.

Mais operações

De cara, o vizinho de cerca (viva) defendeu a volta imediata da Operação Pisca-Pisca. A volta e que seja mantida permanentemente.
– Ninguém, ou praticamente ninguém, dá o sinal de seta. Sinal que é importante para quem está dirigindo e também para o pedestre, quando (arrisca) cruzar a rua.
A tal campanha foi desenvolvida pela Setran, meses atrás. Apesar das multas, pouco resolveu. Foi igualzinha à operação anterior, nas pistas do expresso. Pistas que seriam exclusivas para o transporte coletivo, mas viraram área de ciclistas, skatistas, vendedores ambulantes e pátio de manobra para caminhões de empresas de logística. Só falta a turma dos planadores, balões e paraquedistas. Onde foram parar as áreas exclusivas de embarque e desembarque? Sem falar do horário específico para a entrega de mercadorias ou recebimento de cargas… E haja batidas e guerra de buzinas.

Combate ao terror

Talvez seja o caso de se recorrer à indústria de segurança. Cada vez mais florescente, agora também pela aproximação da Copa do Mundo. A propósito, saiu na revista Caros Amigos uma matéria, de Débora Prado, mostrando que “negócio segurança explode com megaevento”: só a segurança da Copa deve consumir R$ 2 bilhões, inclusive por grupos estrangeiros que querem proteger o país contra “a ameaça de terrorismo”.
Natureza Morta aproveitou para fazer a sugestão: incluir o trânsito de Curitiba na categoria ameaça de terrorismo.
Assim, poderemos contar, por exemplo, com veículos aéreos não tripulados (de fabricação israelense) para vigiar os veículos. Ou, já que falamos na capital paranaense, pegar o gancho (não do Detran) fornecido pela revista, 3 edições atrás: a estatal israelense Rafael Defense estava fazendo um projeto junto à prefeitura de Curitiba para a implantação de uma unidade de monitoramento, incluindo “radares e censores que podem captar o rosto de uma pessoa e o calibre de uma arma a 25 quilômetros de distância”.
– Dá para pegar a cara do marginal e o calibre da arma, ou seja, a placa do carro – completou Natureza Morta. Nesse momento, Beronha chegava. Carregando sua bicicleta. Pneu furado.
– Mesmo que tivesse estepe, não resolveria. Furaram os dois…

ENQUANTO ISSO…


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