• Carregando...
Sessão constrangimento
| Foto:

Na semana passada, Brasil x Espanha, basquete masculino, de olho nos Jogos Olímpicos, a cena constrangedora: na execução dos hinos, a organização do Super 4 “brindou” os espanhóis com o hino de Portugal. Uma execução de fato.
A cena ocorreu em Foz do Iguaçu, comprovando que, mesmo uma cidade de frequência e fama internacionais, não está livre de mancadas. Alheias, no caso. O episódio levou o colunista Fernando Santos, do Lance!, a brincar: já pensou executar o hino argentino para o Brasil?
De posse da informação, repassada pelo arguto e sempre atento (“cuidado com os ingleses”) Flávio Stege Júnior, do Luzitano com Z, Natureza Morta e o professor Afronsius esquentaram o dedo de prosa junto à cerca (viva) da mansão da Vila Piroquinha com o assunto.

Hinos aos borbotões. Viva o mimeógrafo

Sobre hinos e bola fora, Natureza recordou, então, um outro “incidente”, já que falamos do Paraná.
Anos atrás, muitos anos, aliás, apareceu por aqui um picareta que se intitulava “maestro, compositor e arranjador”. Um carteiraço dentro do ritmo.
– Arranjador, arrajandor de confusão, como se verá.
O cidadão percorreu várias prefeituras de municípios que ainda não tinham hinos oficiais, caso dos recentemente emancipados. Oferecia partituras completas, criando letra e música. Muitos fecharam negócio. Afinal, um município que se preza precisa ter seu hino.
O dito-cujo semeador – ou reprodutor – de hinos se mandou, bolso cheio.
Belo dia, segundo relataram ao solitário da Vila Piroquinha, houve uma competição estadual, tipo jogos estudantis. Na cerimônia de abertura, a surpresa – e espanto.
– Hinos de vários municípios terminavam da mesmíssima maneira: (…) orgulho do Brasil!
Pior ainda: além da música, todas as letras eram exatamente iguais. O malandro compôs – ou copiou – um hino. Depois, foi trocando o nome dos municípios, à medida em que vendia o original.
Aplicando a mesma fórmula, o professor Afronsius inventou nomes de municípios, só para conferir o final impactante. E ficou imaginando o “desfecho apoteótico, arrebatador”:
– Nhundiaquara/Orgulho do Brasil!
Ou, Piroquinha/És bela e gentil/Piroquinha/Orgulho do Brasil!
Beronha aplaudiu:
– É fácil de decorar. E poupa os jogadores de futebol do vexame quando, no hino nacional, a TV está em cima, no “filma eu aqui, Galvão!” dentro do gramado.
Aí, pôs a viola no saco e se pirolitou.

ENQUANTO ISSO…


0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]