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Sobre o dever da mídia
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Muito já se escreveu e muito se discutiu sobre a missão do jornalista, mas há coisas definitivas. A propósito, a seção Achados e Perdidos coletou uma preciosidade, um texto do jornalista Antonio Carlos Lacerda, o Caco Lacerda, publicado na Gazeta do Povo. Título: Detalhes. O texto, na íntegra e com a grafia anterior à reforma de janeiro de 2009: “Amigo antigo, via telefone, aconselha suavidade no trato com personagens capazes de humanos erros em diferentes atividades. Falhas de caráter ou erros médicos podem? Desvio de conduta ou cumplicidade por omissão são desculpáveis? Traição de confiança ou informação incorreta, dada de má fé, devem ser relegadas?
No setor de comunicação não é preciso ter, necessariamente, a mesma opinião. Ninguém se obriga a ver, qualquer situação, pelo mesmo ângulo, nem se expressar com palavras semelhantes.
Os critérios de julgamento, pessoais, não precisam se alinhar com o da coletividade. O direito de pensar e se expressar, livremente, deve criar só confrontos de idéias. O ser humano erra e acerta, nas decisões, baseado em fatos. O dever da mídia, nesses tempos tumultuados, é não distorcê-los. Quem lê aprende a interpretar as informações, como se monta um quebra-cabeça. Não podem faltar peças, por menores que sejam.
Quem busca só resultados – por exemplo – se satisfaz em saber que o jogo foi 1×1. Não busca mais detalhes, na complementação da notícia, como escalações, local, árbitro, auxiliares, renda, marcadores e condições do tempo”.
É isso.

ENQUANTO ISSO…


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