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Som de batucada. E de martelo
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Já que falamos aqui sobre a corrida contra o tempo, para deixar o Brasil preparadinho para 2014, Natureza Morta acionou a seção Achados&Perdidos, para resgatar coisas da primeira Copa do Mundo realizada no país. É, Copa de 50, a fatídica. Beronha:
– Fatídica? Ué, não foi Gighia que marcou o gol da vitória uruguaia?
Impassível, Natureza prosseguiu sua peroração… Beronha, de novo:
– Peroração? Você quis dizer prorrogação…
E o impassível retomou a palavra: o Maracanã, estádio Mário Filho, com 200 mil lugares, o maior do mundo, foi inaugurado um mês antes da final da Copa, prevista para 16 de julho. Ao som de martelo, como se dizia. E o mesmo comentário voltou à tona quando da inauguração de Brasília, em 21 de abril de 1960.
Enquanto alguns políticos discursavam, ouvia-se o barulho de operários dando os arremates finais em muitas paredes.

Vila Capanema

Curitiba, com o então moderno e amplo Estádio Durival de Brito, recebeu dois jogos. No dia 25 de junho, a Espanha venceu os Estados Unidos por 3 a 1. No dia 29, Suécia e Paraguai ficaram no 2 a 2.
Detalhe: na primeira partida, quem diria, os Estados Unidos, país completamente jejuno em futebol, abriu o placar. Não se sabe se J. Souza, este o nome do herói, livrou-se da bola ou chutou mesmo a gol. O fato é que acertou, dando um tremendo susto em todo mundo, até nos próprios companheiros.
A Espanha, refeita do susto, chegou ao empate com gol da Basora e à vitória com Zarra.

Tragédia

Foi no dia 16 de julho, com o Brasil completo, que ocorreu o inimaginável: perdeu para o Uruguai. Não bastou a presença dos titulares Barbosa, Augusto e Juvenal; Bauer, Danilo e Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.
Friaça abriu o placar, mas o Uruguai, sob a batuta de Obdúlio Varella, uma espécie de Paulo Baier de hoje, empatou com Schiaffino e, aos 34 do segundo tempo, a zebra das zebras: o pequeno ponta direita Ghiggia “deu cifras definitivas ao marcador”, como gostavam de dizer os comentaristas não tão recentes.
Era verdade: o Brasil perdera a Copa.

Do cotidiano

Depois de ouvir – compulsoriamente – uma longa explanação sobre a asma, no tubo à espera do ônibus, o cidadão quis saber do desconhecido se ele era médico.
– Não. Sou asmático.

ENQUANTO ISSO…


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