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Tudo muito bem explicadinho
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Para matar a saudade, saudade da leitura com o texto em papel, uma espécie de banzo (nostalgia que castigava os escravos), um amigo faz incursões quase que diárias à sua coleção de exemplares da Revista de História da Biblioteca Nacional. E, voltando no tempo, encontrou na edição de novembro de 2011 a resposta a um leitor, na seção Almanaque, sobre a expressão tim-tim por tim-tim.

– Quem gosta de saber de tudo nos mínimos detalhes ou quer esclarecer algo precisa que as coisas sejam explicadas tim-tim por tim-tim. Desde o início do século XIX, a expressão já aparecia em dicionário da língua portuguesa. Trata-se de uma onomatopeia, ou seja, uma palavra que reproduz um som. Neste caso, o som era o das moedas de ouro ou prata, contadas uma a uma, e isso ocorreu durante a Idade Média e na Época Moderna. Antes do dinheiro de papel, dos cheques e das transferências eletrônicas, após as transações, as moedas de metal eram contadas e lançadas umas sobre as outras. Tim-tim por tim-tim. Onomatopeia.

Havia quem pensasse que era alguma coisa que brotou das Aventuras de Tintim e Milu. Ou Milou, no francês, criação do belga Hergé, quadrinhos lançados em janeiro de 1929.

ENQUANTO ISSO…

 

 

 

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