Um país em números e $$

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Da Seção Achados&Perdidos, exclusiva do blog: o recenseamento de 1950 contou 51.944.000 brasileiros. E confirmou São Paulo como o Estado mais populoso, com pouco mais de 9 milhões de habitantes. Mas foi o Paraná, quem diria, o Estado que mais cresceu proporcionalmente. Passou de 327.136 habitantes no início do século para 2.115.547 naquele ano.
Beronha comemorou:
– Já fomos o segundo do Brasil!

Conto de réis

Ainda da Seção Achados&Perdidos: foi em outubro de 1942 que o Brasil abandonou de vez o conto de réis. E veio o novo dinheiro: Cr$. Entramos na era do cruzeiro. Estava provado desde 1926, segundo o livro “80 Anos de Brasil”, da Souza Cruz (ah, esses fumantes, observa Natureza Morta) que o real, então nosso padrão de moeda – e seu múltiplo, o mil réis – só dificultava a circulação do dinheiro. Em 1926 o presidente era Washington Luís. Voltando: era preciso um novo padrão monetário porque o real não admitia submúltiplos necessários para grandezas inferiores à própria unidade, ou seja, se fosse preciso comprar uma mercadoria no valor de 1/2 real, não havia como efetuar a operação.
A mudança para cruzeiro foi sugerida em janeiro de 1941, mas tornou-se inviável devido à guerra. Um dos problemas: os seguidos torpedeamentos de navios que vinham dos Estados Unidos cédulas impressas. No ano seguinte, o cruzeiro passou a ser a novo moeda circulante, com o símbolo Cr$.
Um cruzeiro valia um mil réis e foram constituídas também novas divisões: em moedas de 1, 2 e 5 cruzeiros, e 10, 20 e 50 centavos. Em papel moeda, 10, 20, 50, 100, 200, 500 e 1000 cruzeiros.
Beronha:
– É, mas quem era duro continuou na lona…

Neura sobre rodas

Após quilométrico estudo, na verdade dois passeios pelo centro e principais bairros de Curitiba, Natureza Morta chegou à conclusão quanto à origem de uma das neuras dos motoristas na capital. Ela está presente de modo até visível.
1) Sentir tremenda inveja de quem dirige sorrindo. Sorrindo de contentamento.
2) Sentir inveja maior ainda de quem acorda cedo, junta a família e, domingão de Sol pleno, sai passear de carro em Santa Felicidade, bem na hora da corrida para o almoço.

ENQUANTO ISSO…