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Uma coisa antiga…
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Pelo monitoramento da Guarda Municipal (denúncias? disque 153), nos últimos 9 anos os casos de pichação em Curitiba aumentaram 650%. Este ano já foram 623, contra 82 em 2002.
Enquanto (ainda) se discute a diferença entre pichação e grafite, a primeira seria vandalismo e, a outra, arte livre, muita gente vive o drama de limpar muros e paredes.

A solução mágica

Natureza Morta livrou-se do problema como que num toque de mágica: pintou de branco os muros da mansão da Vila Piroquinha e colocou um aviso-convite, bem visível:
– Pode pichar à vontade (desde que não pixe com xis). Este espaço foi reservado para isso. Tenha um bom dia com pichações ou grafite!
Até hoje, passado muito tempo, os muros continuam imaculadamente brancos.
Explicação do solitário da Vila Piroquinha: como a turma gosta mesmo de fazer o que é proibido, basta liberar que ninguém aparece.

Guerra sem fim

Já com apoio da seção Achados&Perdidos, exclusiva do blog, Natureza explicou para o Beronha que a prática da pichação é coisa muito antiga. A cidade de Pompéia, destruída pela erupção do Vesúvio, conservou alguns inscritos nos muros da cidade. Iam de xingamentos a elogios pessoais.
– Se nem vulcão acabou com a pichação, não adianta a gente insistir – arriscou o nosso anti-herói de plantão.
E, segundo registros, na Idade Média padres chegavam a pichar os muros de conventos rivais, tentando impor a sua linha de fé.
Com o surgimento do aerossol, após a II Guerra Mundial, o ato de pichar ficou muito mais fácil.
Beronha:
– É, qualquer baixinho, toco de amarrar bode, consegue rabiscar lá em cima…
Em Nova Iorque, a situação chegou a tal ponto que, para atender os reclamos da população, a polícia criou um departamento especializado no combate à pichação. Ou aos pichadores.
Pelo último placar, parece que a prefeitura não virou o jogo. É o que apareceu numa pichação feita ao lado de uma delegacia de polícia.

ENQUANTO ISSO…


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