Se Ivo viu a uva, como martelavam os velhos manuais de alfabetização, o Ivo não veria a superlua no céu de Curitiba. O tempo mais do que nublado, carrancudo, tornou difícil visualizar o fenômeno. Mas, em cidades do interior do Paraná como em muitos cantos do mundo, astrônomos e aficionados da astronomia fizeram a festa.
A face nada oculta da Lua: a não mais de 10% do seu ponto mais próximo da Terra no percurso de sua órbita, o perigeu, sem esquecer o extremo oposto, o apogeu, ela se apresenta maior e mais brilhante do que o normal.
Quem viu, viu, e quem não viu terá de aguardar o próximo fenômeno, previsto para 2052. Beronha já desistiu:
– É muita espera. Não vai ter estoque de cerveja suficiente.
ENQUANTO ISSO…
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