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Viva o rolimã
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Com toda essa onda de rolê, professor Afronsius decidiu abrir o jogo:

– Continuo preferindo rolimã. E assino embaixo.

É, o velho carrinho de rolimã, ou de rolamentos. Construído de madeira e rolamentos de aço, servia para a piazada disputar corridas ladeira abaixo.

Volta ao passado

Consta que os primeiros carrinhos surgiram em São Paulo, Rio e Belo Horizonte, no final dos anos 1960. Por conta de ruas asfaltadas e a topografia de alguns bairros. Afinal, como patinete era coisa de rico, o jeito, para a maioria, era recorrer às oficinas e usar a imaginação criadora. Já um bom exercício – físico e mental.

Está no Dicionário do Aurélio: Patinete – do francês patinette. Brinquedo composto por 2 estruturas articuladas, uma vertical e outra horizontal, sobre 2 rodas, onde se pousa um dos pés, dando impulso com o outro.

O mais difícil para se chegar ao carrinho de rolimã era conseguir os rolamentos, outrora chamados rolimãs – corruptela do francês roulement.  O piá tinha que cair nas graças do dono de uma oficina de conserto de carros. A madeira era de caixotes ou pedaços de tábuas.

Ainda do Aurelião: Rolimã – rolamento. Pequeno carro de madeira, que consiste numa tábua montada sobre rolimãs, sem eixo giratório.

– Tempos mais cordiais, quando o máximo de incômodo era o barulho do rolimã riscando o asfalto e a algazarra da garotada. Violência não fazia parte da prática do rolimã.

ENQUANTO ISSO…

17 janeiro

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