Enfim, para a felicidade geral dos leitores da Gazeta, exceto a do Paixão, as férias dele, Paixão, acabaram. Ele volta a desenhar a charge política e eu volto às minhas tiras diárias -tavam saindo repetidas por pura falta de tempo, afinal, desenhar charge, tiras e ilustrar o jornal em um dia de apenas 24 horas, tava matando minha sanidade mental. E charge vocês sabem, precisa de um dia inteiro só pra ela, tamanhã a importância do desenho.
Agora, é impressionante como a política transforma os leitores em algo idêntico a fanáticos por futebol. Os que simpatizam com a esquerda, acham que tenho um poster do Jorge Bornhausen na parede do meu quarto, quando desenho uma charge do Lula ou da Dilma. E os que simpatizam com a oposição, acham que tenho uma foice e um martelo tatuado na bunda, quando desenho algo contra o FHC ou os DEM.
De uma vez por todas: chargista não tem partido político. Sentou lá no poder, se torna vítima em potencial de charge (puxa, que medo!!!) Simples, acho que nem um governo formado por Gandhi, Madre Tereza de Calcutá e Moisés estaria imune a uma estocada em caso de pisada de bola.
A propósito, quem quiser acompanhar as charges que fiz durante este mês, elas estão aqui!
ilustra para a coluna do Tezza
HQ para o Viver Bem
Ilustra para o caderno Caminhos do Campo
hehe, ilustra para a coluna do Cony
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Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
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O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
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Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
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Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
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