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FLECHAS SORRATEIRAS!
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Quem furou o olho do sol e fez chover? As flechas sorrateiras. Virem os olhos grandes de cima de mim! Arubayá, aqui não é o seu lugar. Café da manhã amargo de beber, os lençóis amarrotados, o gato miando solidão e vários cachorros sorrindo e latindo.

Abrem-se as janelas para senhoras e senhores despejarem impropérios; defesa matinal de quem não consegue avançar além do horizonte de um reino falido. Falido!

Há um idiota sob o sol, o tal julgador de texto alheio a deitar três heterônimos de um só Pessoa. Finge ele ser um fingidor: é só um idiota em pele áspera, digitais nervosas, muitas bocas e UMA língua bifurcada.

A vida é vã. Linha reta, que Deus forneça as palavras tortas. O idiota em suas análises só sabe que aliteração se dá quando vovó vê a uva de Ivo e vovô fica a ver navios. Há figuras além do sol, metáfora cotidiana. E vamos e levamos e sejamos o que for. Referências!

Canção de protesto: ”Podem me prender/ podem me bater/ podem até deixar-me sem comer / que eu não mudo de opinião”: o “rei” não vale um caminho sob o sol. E a coisa mais linda de todas as coisas foi ver todo mundo de blusa amarela. Democracia! Pensamentos sem amarras.

Me larga!

O canto sibilado dos integrados! O canto dos apocalípticos vai além das teorias e datas. Entre altos e baixos, a sandália de prata que vai ao samba… sambar. O sangue das canções. Eu quero uma cruz de pinho selvagem. E tomar banho de sol, banho de sol. Se Deus quiser.

Na noite escura, como beber dessa bebida amarga? Cicuta com araçá azul, melhor. Baco quer uvas. Vovós e vovôs querem foxtrot. O povo sabe o que quer, mas o povo também quer o que não sabe. A “erudição” poder vir também do Google – digite frases e/ou palavras para entender melhor. Polissíndeto, por exemplo.

Eu pergunto: quem lhe deu tanto axé? Mutalambô! Ziu de flecha! Alarokô, Oxotocanxoxô, aquela canção do Roberto MENDES, homem de pensamento livre.

Sob o sol ferve o canto do caboclo. O mal é comentar só o passado. Presente cotidiano: quem vai querer comprar bananas? O mal é o que sai da boca de fumo do homem. Cadê o cachimbo de ioiô qui tão “fromoso” tá na foto do elepê? Parô de pitá, sinhô dos tronco? Zabé comeu zumbi?

Oxente!

Rei leão. Cê ao vivo é bem melhor! Buarque – Lufã assim também o chama – sempre será o que será. Leite derramado, Buarque em sã pessoa como Julinho de Adelaide. Sois rei! Desenvolturas: “acorda, amor”.

Quem pode mais é Deus do céu. Abaixo, os chapadões. O mal é o que sai da boca do homem! Baseado nisso, quem há de dizer que não me esquivei da cusparada? Opa!

Difícil vencer satã só com orações. E postagens.Servis multiplicadores: um diz, todos dizem. Mas como explicar o porquê de as andorinhas voltarem ao desdenhado ninho?

Harpia!

E o “pusilânime” nem aí para ninguém. E gente de todos os dedos e intenções o defende. A cafonice intelectual do Red Bull do star system. Doces bárbaros, Jesus! Quem pode mais é Deus do céu. Sobre todas as coisas, a escrita imagética de Claríssima e o cheiro do macho mar; a loira oxidada de Doida, a dona dos mamões, a não mãe dos Gracos. Na voz do meu plangente violão, tenho um companheiro inseparável.

Tenho pouco, quase nada, mas sou feliz no sentido horário. Bim bom, bim bom, bim bom. Metrônomo, ora, ora. Baden Powell duelou, ouvi. Cacique não é rei, mas jurou que sim. Num programa de índio, vai rodar um cachimbo. E depois tomar banho de sol, sol, sol. Lá vai, lá vai labareda!

Não enche!

Fragmentos: “Não é sem profundo pesar que admitiremos que os artistas de todos os tempos, em seus mais altos vôos, levaram a uma transfiguração celestial exatamente as concepções que hoje reconhecemos como falsas: eles glorificam os erros religiosos e filosóficos da humanidade, e não poderiam fazê-lo sem acreditar na verdade absoluta desses erros”.

Demasiadamente humano. A pessoa bruta não vê a nuance das coisas. O arco do violino de Jorge.

Clarificar!

O sol reproduz o ouro de Oxum. Brava! Deixa a fumaça subir para os meninos daqui e de lá. Geratriz da canção popular desvairada. A fabrica do poema. Sailormonn!! Dylan do sertão, o sol não se explica. Os sedentos não têm condições de refletir se Aristóteles sustenta ou não a cabeça do Ocidente. Bucéfalo.

Venho do sol. E das verdes matas que o vento imbalança. Em vez de rosas, ofá a cortar o vento. Rosas! O rei amarfanhado não as canta. Nunca subiu o morro para saber sobre o pintor de paredes colorindo poesias. De todo o amor, “majestade”, herdarás só o cinismo e o chavões.

Eu, cara pálido, sou do maxixe, da cor do azeviche. Quem me alcança? Sai de onde estás para eu te ver. Quais signos captas no ar para eu saber se sente dor ou prazer ou ato mecânico nas efemérides? A coroa do rei não é de ouro nem de prata, é de lata. Olha, está chovendo na roseira. Jobim, Antonio Brasileiro.

À toa!

Uma canção de protesto aos protestos. Vaia de bêbado não vale. João é maior que todos. Então, pra que discutir com madames achincalhadas por cosméticos na tentativa fútil do espelho da garota papo firme? Paul – que deixou comentários “inteligentíssimos” mais a amiga Amy, a doida mansa – seria veado ao avesso? Já fui mulher, eu sei! Outra doninha digitou “simpLISmente”.

Eu digo não ao não. Prefiro arrastar os pés sangrentos a discutir com senhorinhas de pequenas sortes.

Perua!

Tem conversas e risos nos bares e lilases na tarde que finda. Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá. Lá! E a cigana analfabeta lendo a mão de Paulo Freire: ensinar ao indivíduo que dentro do contexto há , sobretudo,prazer em aceitar. Ela, ela, ela, ela, ela não aceitou o trono. Sentou-se ao chão. Alteza! E ele me deu um beijo na boca e disse algo sobre o Time Magazine.

A mona não sabe contar, pouco sabe. Três. “Havia quatro. Desculpem”. Tá desculpada! Gosto mesmo da minha amiga Skarlete (assim mesmo) porque é mais macho que muitas fêmeas. Macha! O rei desse povinho não canta as diferenças. Paraíba-masculina-muié-macho-sim-sinhô. O rei Luiz Lua dava sanfonas aos súditos. Outros dão rosinhas.

Prefiro os cravos na cruz de pinho selvagem a cruzar os braços. E tomar banho de sol porque quem dá luz a cego é bengala preta e Santa Luzia. Comigo não, sanguessuga! Pra rua, se manda!

Ziu de flecha boa! Okê!

Sou quem me lê!!!!!!!!!!!!!

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