A Lei 12.485 foi discutida por cinco anos no Congresso Nacional, e diz respeito, basicamente, à obrigatoriedade de mais produções nacionais nos canais de tevê por assinatura. Se por um lado temos canais que ainda não cumprem a cota determinada pela Ancine, de outro temos canais como o GNT e o Multishow, que aproveitaram a obrigatoriedade da lei para apresentar séries divertidas, inéditas e, claro, bem brasileiras.
Um dos exemplos é Os Homens São de Marte…E É pra Lá que Eu Vou, do GNT. Depois do sucesso no teatro e no cinema, a criação de Mônica Martelli (que também vive a protagonista) conta a história de Fernanda, uma empresária bem-sucedida, dona de uma produtora de eventos, que passa pelas maiores desventuras em busca de um grande amor.
Com 30 minutos de duração, cada um dos 13 episódios conta com personagens e dilemas inéditos. O melhor de tudo que apenas a storyline é a mesma do filme e da peça, tornando a série um produto totalmente novo – e delicioso de assistir. Entre os destaques, Júlia Rabello, que interpreta Nathalie, a melhor amiga de Fernanda.
No Multishow, a bola da vez é o sucesso Trair e Coçar É Só Começar, também derivado de um filme e uma peça de teatro. Na tevê, a série é protagonizada pela atriz Cacau Protásio (a Zezé de Avenida Brasil) e tem a participação de Gorete Milagres, Márcia Cabrita e Cássio Scapin, entre outros. Em um dos episódios recentes, o grande ator Miele apareceu para abrilhantar e divertir ainda mais a comédia, que vai ao ar de segunda a sexta, às 22h30.
No fim das contas, quem saiu ganhando com a Lei 12.485 foi o telespectador.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo
Deixe sua opinião