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Quem não conhece deveria conhecer. O colega e jornalista Paulo Briguet (tem até diploma!) é culturalmente e espiritualmente diferenciado. Publica crônicas no Jornal de Londrina. Espanta pelo bom humor que apresenta apesar de ser um ser vivo neste planeta. É o oposto do que considero uma boa maneira de levar a vida. Mesmo assim, dobro-me aos textos dele. Até para desancar o cara mantém a elegância. Reproduzo aqui trecho de uma crítica dele publicada no jornal e no blog Com o Perdão da Palavra sobre a bomba fílmica Avatar. Eu perdôo sempre:

“Há o velho clichê de Neném Prancha: “Futebol é uma caixinha de surpresas”. Pois Pandora, o planeta de Neném Cameron, é uma caixinha de clichês: capitalistas malvados, militares americanos genocidas, indígenas bonzinhos, cientistas engajados, odes à mãe natureza. Personagens tão credíveis e interessantes quanto um discurso de Al Gore. Aliás, como o filme tem 2h45, parece também um discurso de Fidel Castro: não termina nunca! Esse pessoal nunca ouviu falar de edição? E os roteiristas? Entraram em greve de novo? Perto do naufrágio Avatar, Titanic é Morangos Silvestres.” Leia o texto completo aqui.

É uma pena que ele não tenha entendido todo subtexto hermético do filme. Eu continuo achando que Avatar tem os melhores bonecos azuis do cinema. E não aceito argumentação contrária.

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