Belfort x Silva: a luta do ano

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Vitor Belfort é a maior incógnita do vale-tudo. Nunca pode ser considerado zebra e, sempre quando menos se espera, tem um desempenho fenomenal, fazendo jus a seu apelido. O cartel realmente não preocupa os tops (19 vitórias e 8 derrotas), mas é bom citar que vem de cinco vitórias seguidas e não perde há mais de três anos.

Para os que não acompanham vale-tudo – acho desnecessário o termo MMA no Brasil -, fica a informação de que o lutador carioca simplesmente foi um marco na história do esporte. Enquanto ainda se falava em representantes de estilos de lutas, Belfort mostrou o que viria a ser o lutador moderno. Não bastava ser especialista em várias artes, era preciso ter excelência em todas elas, o que Marco Rua tentou e não conseguiu.

Ver Blefort destruindo a velha guarda, como o lendário, porém não temido, David Abbott foi o suficiente para fazer uma geração inteira amar o esporte. Belfort parou e o mundo das lutas seguiu evoluindo. A luta da madrugada deste domingo, durante UFC 126, nos Estados Unidos, pode representar para o atleta, em caso de vitória, uma volta triunfal aos holofotes. Afinal, todos gostam dele.

Na disputa o cinturão de médios da maior organização de planeta, que está nas mãos de um paranaense. Anderson Silva, hoje, nem precisa de apresentação. Ele simplesmente desaprendeu a perder e segue invicto há cinco anos em suas últimas 13 lutas. São cinco anos aterrorizando os adversários. Na sacanagem, poderia se dizer que Silva está “trolando geral”. É a maior unanimidade. Parece ser quase imbatível na categoria.

Pelo retrospecto, por ser paranaense e por ter perdido horas tentando passar alguma noção de jiu-jitsu para este blogueiro, o palpite previsível deste blog não poderia ser outro:

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