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A orquestra do Trio Quintina
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Da coluna Acordes Locais, publicada toda quarta-feira, na Gazeta do Povo:

Divulgação
Trio Quintina: grande estilo em formato big band

Curitiba tem uma pequena big band. O Trio Quintina. Sim, um trio, mas que toca por quase uma orquestra. O Quintina do nome do grupo faz referência ao começo da carreira, quando os três tocavam principalmente cinco instrumentos. Agora, 11 anos depois do início e com quatro discos e um DVD lançados, a banda prepara-se para o lançamento do quinto disco, Quintina Orquestra Trio, nos dias 3 e 4 de abril, às 21 horas, no Teatro Paiol.

Continuam em três, mas soam no disco como uma orquestra e daí o nome do trabalho, como explica o músico Gabriel Schwartz. “É um disco de estúdio, sem convidados. Gravamos todos os instrumentos. Eu fiz vários sopros, gravei bateria em todas (nos outros discos poucas músicas tinham bateria). Se fôssemos reproduzir fielmente ao vivo precisaríamos de 17 músicos. O único convidado, em participação especial, é a do meu irmão mais velho, que participou do coro em uma das músicas (o irmão é o jornalista e professor universitário Christian Schwartz). É uma pequena big band.”

O disco sai pelo selo paulista Sete Sóis e demorou cerca de dois anos para se finalizado. “A parte musical está pronta, gravada, há mais de um ano, o trabalho vem de cerca de dois anos atrás. A gente queria ter lançado antes, mas decidimos só lançar depois que tivéssemos um selo. Então, conhecemos a produtora Greice Barros que faz a produção de alguns artistas que se apresentam em Curitiba. Ela trouxe o Rubi, que é da gravadora, e então fizemos o contato.” As músicas já estavam gravadas, mixadas e masterizadas, então foi só acertar a parte de design gráfico.

Este não é apenas mais um disco com mais instrumentos. No passado, os trabalhos lançados da banda ou refletiam o que eles apresentam em bares –releituras de músicas conhecidas do repertório popular brasileiro, bastante dançantes, como no Ao Vivo, de 2001– ou com músicas próprias e em um clima mais camerístico, intimista até, como no CD mais recente, Para Dias de Chuva, de 2004. No ano passado, a banda comemorou dez anos de existência e lançou um DVD. No meio dos preparativos para as comemorações, pensaram em lançar um disco com músicas próprias, mas com arranjos mais pesados e dançantes. Testaram, então, algumas dessas músicas em shows que eles fazem semanalmente no Empório São Francisco, em Curitiba. Deu certo, mas havia ainda a limitação de serem apenas três. Eles queriam um som encorpado e decidiram levar isso à frente com novos arranjos e instrumentos.

“Todos os arranjos de base foram feitos coletivamente. Gravamos e daí fizemos alguns ensaios com samplers para ver como ficava. Aprovamos e fomos para o estúdio”, diz Gabriel. E o projeto foi em frente e vem a público agora o Quintina Orquestra Trio.

Para manter parte da orquestração do CD, nos shows de lançamento o Trio Quintina, que é formado por Gabriel Schwartz (flauta, sax, clarinete, bateria, percussão e voz), Fabiano Silveira (violão de 7 cordas e voz) e Gustavo Schwartz (guitarra, cavaquinho, percussão e voz), terá como convidados os músicos Graciliano Zambonim (bateria), Vitor Gabriel (sax tenor e clarinete), Sérgio Albach (clarinete) e Rodrigo Capistrano (sax alto e soprano).

Este disco novo será lançado agora em Curitiba e, em setembro (1º e 2), no Rio de Janeiro (Caixa Cultural) – ainda está sendo negociado o lançamento em São Paulo.

Veja a discografia do trio:

Caxinha Mágica (1998) – Gravação caseira.

Ao Vivo (2001) – Releitura de clássicos da MPB com arranjos próprios.

Balaio de Menina (2002) – Só músicas próprias

Para Dias de Chuva (2004)– Mais intimista.

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